Efeito do cloridrato de oxibutinina na hiperatividade vesical conseqüente a cistite hemorrágica

INTRODUÇÃO: A oxibutinina atua como agente anticolinérgico que tem ação anti-muscarínica e, principalmente, ação antiespasmódica na musculatura lisa vesical. Assim, ela causa aumento da capacidade vesical e diminui a frequência miccional e bloqueia o estímulo inicial da micção. OBJETIVO: Verificar s...

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Veröffentlicht in:Acta cirúrgica brasileira 2003-01, Vol.18 (suppl 5), p.24-27
Hauptverfasser: EK Mizuma, MS Takeshita, Haylton Jorge Suaid, Antonio Carlos Pereira Martins, Silvio Tucci Jr, Adaulto José Cologna, MA Gonçalves
Format: Artikel
Sprache:eng ; por
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Zusammenfassung:INTRODUÇÃO: A oxibutinina atua como agente anticolinérgico que tem ação anti-muscarínica e, principalmente, ação antiespasmódica na musculatura lisa vesical. Assim, ela causa aumento da capacidade vesical e diminui a frequência miccional e bloqueia o estímulo inicial da micção. OBJETIVO: Verificar se a oxibutinina atua sobre a hiperatividade vesical causada pela cistite hemorrágica, dependente do óxido nítrico. MÉTODOS: Foram estudados dois grupos de animais. O controle com 5 ratas e o experimental com 10 ratas, cujos pesos variaram entre 200g a 250g. A cistite hemorrágica foi provocada pela injeção intraperitoneal de ciclofosfamida 200mg/kg, na véspera do experimento. Após 24 horas, as ratas foram anestesiadas com uretana 1,25mg/kg. A seguir, foi feita cistostomia com cateter P-50. Esse cateter foi conectado em Y a uma bomba de infusão contínua com fluxo de água de 0,3ml/min e a um polígrafo para o registro da cistometria. O registro cistométrico foi feito com a velocidade do papel de 0,05cm/seg, com sensibilidade de 20 e calibração para um curso de 60mm para uma pressão de 100mmHg. Os parâmetros estudados foram: freqüência de contração (Fc), intensidade das contrações (Ic), tempo de enchimento vesical (Te), tempo de contração vesical (Tc) e capacidade vesical (Cv), que foi determinado pelo Te x Fluxo. Esses parâmetros foram determinados por suas médias durante o período de observação de 10 min. Após o registro, foi infundido por gavagem 71 mg/kg de cloridato de oxibutinina. Uma hora depois foi feita nova cistometria. A análise estatística foi feita pelo método de Kruskal-Wallis que comparou os valores do grupo controle com o experimental. O p foi considerado significante quando menor que 0,05. RESULTADOS: A comparação entre os dois grupos dos parâmetros estudados antes da infusão do cloridrato de oxibutinina mostrou: Fc - p=0,007; Ic - p=0,0002; Te - p=0,768; Tc - p=0,492; Cv - p=0,056 A comparação dos parâmetros estudados depois da droga mostrou: Fc - p= 0,055; Ic - p=0,0002; Te - p=0,957; Tc - p=0,181; Cv - p=0,206. CONCLUSÕES: O cloridrato de oxibutinina nesse modelo experimental atuou de forma a alterar somente a freqüência das miccções, controlando a hiperatividade e não promovendo alterações nos demais parâmetros estudados.
ISSN:0102-8650
DOI:10.1590/S0102-86502003001200009