Correção cirúrgica como tratamento de meningocele associada à craniosquise em bezerro: relato de caso
O objetivo desse trabalho é descrever um caso de meningocele associada à craniosquise em um bezerro SRD, de três dias de idade, que nasceu com aumento de volume na porção frontal da cabeça, sem manifestação de alterações neurológicas ou sensibilidade na região. O exame físico associado ao radiográfi...
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Veröffentlicht in: | Medicina Veterinária (UFRPE) 2018-05, Vol.11 (4), p.222 |
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Format: | Artikel |
Sprache: | eng ; por |
Online-Zugang: | Volltext |
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Zusammenfassung: | O objetivo desse trabalho é descrever um caso de meningocele associada à craniosquise em um bezerro SRD,
de três dias de idade, que nasceu com aumento de volume na porção frontal da cabeça, sem manifestação
de alterações neurológicas ou sensibilidade na região. O exame físico associado ao radiográfico confirmaram
a anomalia como sendo craniosquise associada a meningocele, que foi reparada cirurgicamente. O animal
foi submetido ao protocolo anestésico com xilazina a 2% (0,05 mg/kg) via intramuscular, a indução
e manutenção transcorreu com uso do anestésico geral isofluorano via inalatória e no bloqueio local
utilizou-se lidocaína 2% sem vasoconstrictor. Foi drenado do aumento de volume aproximadamente 1,5
litros de líquor e realizada uma incisão elíptica contornando a bolsa, mantendo pele suficiente nas
bordas para posterior sutura. O tamanho da falha na região frontal era de 7 cm de diâmetro e após
drenagem foi realizada sutura das bordas das meninges em padrão simples contínuo e dermorrafia em
padrão simples separado, utilizando fio nylon 0,35 e nylon 0,40 respectivamente. No pós-operatório
foi utilizado antibioticoterapia, anti-inflamatórios, vitamina B1 e furosemida. A limpeza da ferida
cirúrgica foi realizada diariamente com álcool iodado, spray cicatrizante e a retirada dos pontos
ocorreu dez dias após o procedimento. Seguidos 39 dias o animal recebeu alta, apresentando-se saudável
e sem deformidade ou recidivas do acúmulo de líquor. O tratamento cirúrgico foi eficaz e deve ser
utilizado em casos semelhantes. Para redução do tempo quanto a recuperação dos pacientes, novas técnicas
devem ser avaliadas, como a utilização de enxertos para correção da falha craniana em ruminantes. |
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ISSN: | 1809-4678 1809-4678 2675-6617 |
DOI: | 10.26605/medvet-n4-1946 |