Sobre a perda parcial do movimento do verbo no português brasileiro: a analiticização do tempo futuro

Neste artigo, mostro que, contrariamente à Biberauer & Roberts (2010), o português brasileiro (PB) ainda tem o movimento de verbo nas construções de futuridade, mesmo que parcialmente. Argumento que o processo de analiticização de futuridade no PB desencadeou perda de movimento a um núcleo funci...

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Veröffentlicht in:Investigações, lingüística e teoria literária lingüística e teoria literária, 2020-06, Vol.33 (2)
1. Verfasser: Araújo-Adriano, Paulo Ângelo
Format: Artikel
Sprache:eng ; por
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Zusammenfassung:Neste artigo, mostro que, contrariamente à Biberauer & Roberts (2010), o português brasileiro (PB) ainda tem o movimento de verbo nas construções de futuridade, mesmo que parcialmente. Argumento que o processo de analiticização de futuridade no PB desencadeou perda de movimento a um núcleo funcional mais alto (TP), muito embora o verbo continue se movendo para um núcleo funcional mais baixo, WollP. Para tanto, mostro que o futuro sintético existente no PB, residual, não veicula temporalidade, e que o licenciamento da elipse de VP e a ordem do advérbio ‘sempre’ sugerem que o pouso do verbo foi alterado.
ISSN:0104-1320
2175-294X
DOI:10.51359/2175-294x.2020.241775