ID070 Promoção de ATS pelo Ministério da Saúde - estudo randomizado de custo-efetividade da cirurgia robótica em oncologia
Introdução O Ministério da Saúde, MS, vem adquirindo inovações promissoras e controvertidas e as testando mediante estudos controlados em polos de referência da Rede SUS. Apresenta-se o exemplo da aquisição de um robô cirúrgico visando avaliar segurança, efetividade e sua relação de custo-efetividad...
Gespeichert in:
Veröffentlicht in: | Jornal de Assistência Farmacêutica e Farmacoeconomia 2024-11, Vol.9 (s. 1) |
---|---|
Hauptverfasser: | , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , |
Format: | Artikel |
Sprache: | eng |
Online-Zugang: | Volltext |
Tags: |
Tag hinzufügen
Keine Tags, Fügen Sie den ersten Tag hinzu!
|
Zusammenfassung: | Introdução O Ministério da Saúde, MS, vem adquirindo inovações promissoras e controvertidas e as testando mediante estudos controlados em polos de referência da Rede SUS. Apresenta-se o exemplo da aquisição de um robô cirúrgico visando avaliar segurança, efetividade e sua relação de custo-efetividade em um UNACON. Métodos Estudo controlado randomizado por blocos conforme os tipos de cirurgia de câncer contratualizados pelo MS nas especialidades de gastroenterologia, ginecologia, cirurgias de cabeça e pescoço, urologia e pneumologia. Casuística: portadores de neoplasias com indicação cirúrgica e elegíveis para as três técnicas cirúrgicas em estudo, i.e., cirurgia aberta, videolaparoscopia e videolaparoscopia robótica, informados e concordaram com o protocolo assinando o TCLE, foram randomizados. O protocolo delineado (NCT02292914/ ClinicalTrials.gov) foi executado segundo as Diretrizes Metodológicas/Avaliação Econômica do MS, com micro-custeio operacional. Os custos de treinamento, de aquisição de capital, de manutenção etc. e custos indiretos, foram excluídos. Instrumentos validados foram usados para comparar benefícios funcionais e qualidade de vida por 36 a 60 meses. Resultados Oito cirurgias de câncer foram avaliadas em 783 pacientes randomizados, (4 de gastroenterologia, 1 ginecologia, 1 de cabeça e pescoço, 1 urologia, e 1 pneumologia) nos 3 Grupos: Robô (n = 421), Videolaparoscopia (n = 173) e Convencional-Aberta (n = 189), Idade Média±DP de 62±9 anos e IMC 27,6±5,4 kg/m2, no ICESP/HCFMUSP entre 2014 e 2021, com impacto da pandemia COVID no seguimento. A distribuição absoluta dos custos dos controles (laparoscópicos, exceto prostatectomias vs. cirurgia aberta) e das diferenças médias incrementais pela robótica e desvios de dias de internação no período pós-operatório e de custos totais foi de Esofagectomias (R*n=21) -3,6 dias de internação e incremento de R$ 15.691,08± R$ 4.252,56 comparado aos 22/lap internados por 20,3±7,4 dias e custo de R$ 50.998,44± R$ 14.601,45; Gastrectomias (*n=20) -0,2 dias e incremento de R$ 14.644,03± R$ 1.758,44 vs. 24/ lap com 11,5±4,1 dias e custaram R$ 22.303,28± R$ 5.526,34; Reto (*n=24) -1,1 dias e mais R$ 7.642,08± R$ 1.959,34 vs. 24/lap com 10,0±2,5 e custo R$ 24.997,87± R$ 5.296,93; Pancreatectomias (*n=29) com 7,8±1,2 dias de internação e custaram R$ 23.901,79± R$ 3.785,65 sem controles; Histerectomias (R*n=43) com +0,1 dia adicionou R$ 9.141,37± R$ 744,27 vs. 42/lap com 3,3±1,3 dias e custo de R$ 22.025,58± R$ 1 |
---|---|
ISSN: | 2525-5010 2525-7323 |
DOI: | 10.22563/2525-7323.2024.v9.s1.p.59 |