Anatomia comparada e morfometria de oligoryzomys nigripes e o. flavescens (rodentia, sigmodontinae) no Rio Grande do Sul, Brasil
Oligoryzomys nigripes e O. flavescens são amplamente distribuídos e simpátricos em diversos biomas. Os caracteres diagnósticos para seus reconhecimentos não são claramente estabelecidos. Neste estudo, foram realizadas a descrição e comparação da morfologia externa, anatomia do crânio, dentes, esquel...
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Veröffentlicht in: | Papéis avulsos de zoologia (São Paulo) 2011, Vol.51 (3), p.29-47 |
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Hauptverfasser: | , , |
Format: | Artikel |
Sprache: | eng ; por |
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Online-Zugang: | Volltext |
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Zusammenfassung: | Oligoryzomys nigripes e O. flavescens são amplamente distribuídos e simpátricos em diversos biomas. Os caracteres diagnósticos para seus reconhecimentos não são claramente estabelecidos. Neste estudo, foram realizadas a descrição e comparação da morfologia externa, anatomia do crânio, dentes, esqueleto pós crânio, morfologia estomacal e peniana. Análises estatísticas foram geradas a partir de dados morfométricos. A amostra consiste de 208 exemplares provenientes de 24 localidades do Brasil. O. nigripes é maior, com pelagem dorsal mais escura e pelagem ventral esbranquiçada e salpicada de preto. Crânio maior e mais robusto que O. flavescens. O. flavescens é menor, com pelagem dorsal levemente mais clara e ventre amarelado. O padrão de circulação cefálica das duas espécies é derivada de segundo tipo. Em O. flavescens são visualizados acidentes proeminentes na escápula e úmero, enquanto O. nigripes demonstrou maiores diferenças localizadas na crista íliaca, orientação do ísquio e acidentes proeminentes na tíbia e fíbula. A morfologia estomacal de ambos os táxons possui padrão Unilocular-hemiglandular. A morfologia do pênis consiste de báculo central tri-digitado. A análise de função discriminante reconhecem claramente a distinção de dois grupos homogêneos representados pelas espécies. Segundo o teste t duas variáveis morfométricas (largura da placa zigomática e largura do primeiro molar superior) não são relevantes (P > 0.05) para a discriminação dos táxons. Dimorfismo sexual baseado na morfometria foi sustentado pelo teste t para O. nigripes. Em O. flavescens esta condição não é estatisticamente verificada. |
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ISSN: | 1807-0205 |
DOI: | 10.1590/S0031-10492011000300001 |