Violência autoprovocada no Espírito Santo

Objetivo: Identificar a frequência de casos notificados de violência autoprovocada no Espírito Santo entre os anos de 2011 a 2018 e os fatores associados. Método: Trata-se de um estudo transversal que utilizou todos os casos notificados de violência autoprovocada registrados no Sistema de Informação...

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Veröffentlicht in:REME 2023-11, Vol.27
Hauptverfasser: Franciéle Leite, Ajhully Ribeiro, Bruna Venturin, Luiza Eduarda Portes Ribeiro, Karina Fiorotti, Márcia Regina de Oliveira Pedroso, Edleusa Gomes Ferreira Cupertino
Format: Artikel
Sprache:eng
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Beschreibung
Zusammenfassung:Objetivo: Identificar a frequência de casos notificados de violência autoprovocada no Espírito Santo entre os anos de 2011 a 2018 e os fatores associados. Método: Trata-se de um estudo transversal que utilizou todos os casos notificados de violência autoprovocada registrados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação entre 2011 e 2018 no estado do Espírito Santo. A análise multivariada foi realizada pela Regressão de Poisson e o estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa. Resultados: A prevalência da violência autoprovocada foi de 25,1% (IC95%: 24,6-25,5). O grupo de 10 a 19 anos de idade teve uma prevalência cerca de 19 vezes maior de notificação de violência autoprovocada, assim como, pessoas de raça/cor branca (RP: 1,26) e com deficiência/transtornos (RP: 2,85) apresentaram maior frequência desse agravo. Foi observado maior prevalência entre aqueles sem suspeita de uso de álcool (RP: 2,36), com a ocorrência cerca de 4 vezes maior na residência, e, um aumento em cerca de 50% dos casos sem caráter de repetição. Conclusão: A violência autoprovocada no Espírito Santo se apresentou elevada no período estudado e esteve associada a características da vítima e do evento. Profissionais de saúde são fundamentais no processo de rastreio desse agravo e consequentemente em traçar estratégias de prevenção e proteção das vítimas.
ISSN:1415-2762
2316-9389
DOI:10.35699/2316-9389.2023.41188