LEUCEMIA MIELOIDE AGUDA: PERFIL CLÍNICO-EPIDEMIOLÓGICO NO BRASIL ENTRE 2009 E 2019

A Leucemia Mieloide Aguda (LMA) é uma malignidade dos precursores das células-tronco da linhagem mieloide, caracterizada pela infiltração de células imaturas, proliferativas e anormalmente diferenciadas na medula óssea, sangue periférico e outros tecidos. A LMA é uma doença de adultos mais velhos, c...

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Veröffentlicht in:Hematology, Transfusion and Cell Therapy Transfusion and Cell Therapy, 2021-10, Vol.43, p.S505-S506
Hauptverfasser: Salvaro, MM, Frassetto, MD, Just, MS, Furtado, J, Macarini, VH, Schuck, FW, Rocha, LM, Frassetto, MEG, Tomilin, EA, Mattia, MR
Format: Artikel
Sprache:eng
Online-Zugang:Volltext
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Beschreibung
Zusammenfassung:A Leucemia Mieloide Aguda (LMA) é uma malignidade dos precursores das células-tronco da linhagem mieloide, caracterizada pela infiltração de células imaturas, proliferativas e anormalmente diferenciadas na medula óssea, sangue periférico e outros tecidos. A LMA é uma doença de adultos mais velhos, cuja incidência aumenta com a idade. Análises de bancos de dados apontam que a idade média de diagnóstico da LMA é de 68 anos. Ainda, indicam que o sexo masculino apresenta risco aumentado de desenvolvimento da doença em relação ao sexo feminino, principalmente após os 50 anos de idade. Além disso, em relação à etnia, as taxas de incidência são mais altas em caucasianos em comparação aos afro-americanos. Objetiva-se avaliar o perfil clínico-epidemiológico de pacientes diagnosticados com Leucemia Mieloide Aguda no Brasil. Estudo descritivo, retrospectivo, com coleta de dados secundária por meio da Integração dos Registros Hospitalares de Câncer, no banco de dados do Instituto Nacional do Câncer. A população estudada foram todos os pacientes diagnosticados com Leucemia Mieloide Aguda no Brasil entre 2009 a 2019. Os dados foram estratificados por faixa etária, etnia, sexo e tratamento recebido. No período proposto, a Leucemia Mieloide Aguda (LMA) foi a leucemia mais prevalente no Brasil com 10.554 casos, representando 10,54%, seguida Leucemia Mielóide Crônica (9,06%), Leucemia Linfoblástica de Células Precursoras (8,28%), e Leucemia Linfocítica Crônica de Células B (7,29%). Do total de casos de LMA, houve um predomínio do sexo masculino com (n = 5.476) sobre o feminino (n = 5.078). Desses, a faixa etária mais acometida foi entre 60 a 69 anos, totalizando 1.558 casos (14,76%), seguido daqueles entre 50 a 59 anos com 1.497 casos (14,18%) e entre 40 a 49 anos com 1.319 casos (12,49%). Enquanto a menos acometida foram aqueles com mais de 80 anos com 5,13% (n = 541). A maioria dos pacientes eram na raça branca com 32,03% dos casos (n = 3.380) e parda com 29,24% (n = 3.086). Em relação ao tratamento recebido, o tratamento majoritário foi a quimioterapia isolada em 70,03% dos casos (n = 7.391), contudo 13,41% (n = 1.415) dos pacientes não receberam nenhum tratamento. Quanto a razão para não tratar, o principal motivo foi que 84,03% desses pacientes (n = 1189) vieram a óbito. A leucemia aguda, quando não tratada, leva à uma insuficiência hematopoiética progressiva, que só é contida com quimioterapia intensiva. Na possibilidade de doador compatível, o transplante alogênico d
ISSN:2531-1379
DOI:10.1016/j.htct.2021.10.871