NÍVEL DE PROTEÇÃO TÉRMICA DA CASCA DE QUATRO ESPÉCIES LENHOSAS E A RELAÇÃO DA ARQUITETURA DA CASCA COM A TRANSFERÊNCIA DE CALOR
http://dx.doi.org/10.5902/1980509816611A casca é um tecido protetor do câmbio e a exposição a temperaturas acima de 60°C durante 1 a 2 minutos é um dos principais fatores que causam a mortalidade de árvores em incêndios florestais. Neste trabalho foi estudado o nível de proteção da casca, como isola...
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Veröffentlicht in: | Ciência florestal 2014-12, Vol.24 (4), p.979-987 |
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Hauptverfasser: | , |
Format: | Artikel |
Sprache: | eng ; por |
Schlagworte: | |
Online-Zugang: | Volltext |
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Zusammenfassung: | http://dx.doi.org/10.5902/1980509816611A casca é um tecido protetor do câmbio e a exposição a temperaturas acima de 60°C durante 1 a 2 minutos é um dos principais fatores que causam a mortalidade de árvores em incêndios florestais. Neste trabalho foi estudado o nível de proteção da casca, como isolante térmico, de três espécies do cerrado: Pterodon pubescens, Vochysia thyrsoidea e Sclerolobium paniculatum e do Eucalyptus grandis e a influência da arquitetura da casca na transferência de calor. Foram retiradas amostras na forma de painéis da casca de cinco árvores de cada espécie. Determinou-se o tempo necessário para que a temperatura no câmbio alcançasse 60ºC (temperatura letal) e o coeficiente de rugosidade (arquitetura) pela relação entre a área real e a área nominal da amostra. O Sclerolobium paniculatum, com menor espessura de casca, possui o menor tempo de resistência ao calor e o Eucalyptus grandis e o Pterodon pubescens os maiores tempos de resistência ao calor. A exceção foi a gomeira que com a maior espessura de casca possui um dos menores tempos de resistência ao calor. A espécie com maior correlação entre o tempo de resistência ao calor e a espessura de casca total foi o Sclerolobium paniculatum (r = 0,93). O Pterodon pubescens e o Eucalyptus grandis possuem r = 0,73 e r = 0,56, respectivamente, e a gomeira possui um baixo coeficiente de correlação (r = 0,34). A rugosidade da gomeira foi maior e diferiu significativamente das demais. No entanto, o coeficiente de correlação entre o tempo e a rugosidade não foi significativo para todas as espécies, sugerindo que o aumento da rugosidade não influenciou a transferência de calor através da casca. |
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ISSN: | 0103-9954 1980-5098 |
DOI: | 10.5902/1980509816611 |