ASCIMINIBE EM PACIENTES COM LEUCEMIA MIELOIDE CRÔNICA QUE FALHARAM COM DOIS OU MAIS INIBIDORES DE TIROSINA QUINASE – EXPERIÊNCIA DO PROGRAMA DE USO COMPASSIVO NO BRASIL

Analisar os desfechos clínicos de pacientes com leucemia mieloide crônica (LMC) tratados com asciminibe. Coletamos dados demográficos, histórico médico, tratamentos anteriores, resposta e eventos adversos de pacientes com LMC tratados com asciminibe fornecidos pelo programa de acesso de uso compassi...

Ausführliche Beschreibung

Gespeichert in:
Bibliographische Detailangaben
Veröffentlicht in:Hematology, Transfusion and Cell Therapy Transfusion and Cell Therapy, 2024-10, Vol.46, p.S507-S508
Hauptverfasser: Pagnano, KBB, Siqueira, IA, Campos, G, Guerrero, NCR, Camargo, JF, Duarte, GO, Duffles, G, Guidini, VH, Sabioni, B, Seguro, FS, Hamerschlak, N, Rodrigues, M, Souza, EG, Cardoso, PSR, Magalhães, GH, Quixada, ATS, Seber, A, Massaut, IHB, Fogliatto, LM, Gonçalves, NN, Vasconcelos, RS, Vidor, S, Souza, C, Funke, V
Format: Artikel
Sprache:eng
Online-Zugang:Volltext
Tags: Tag hinzufügen
Keine Tags, Fügen Sie den ersten Tag hinzu!
Beschreibung
Zusammenfassung:Analisar os desfechos clínicos de pacientes com leucemia mieloide crônica (LMC) tratados com asciminibe. Coletamos dados demográficos, histórico médico, tratamentos anteriores, resposta e eventos adversos de pacientes com LMC tratados com asciminibe fornecidos pelo programa de acesso de uso compassivo da Novartis (MAP). A data de corte desta análise foi julho/2024. Entre agosto de 2018 e abril de 2024, 32 pacientes foram tratados com asciminibe. A idade mediana no diagnóstico da LMC foi de 43 (6-74); 19 (59%) eram do sexo masculino, 29 (90%) estavam em fase crônica, 6 (18%) eram de Sokal baixo risco, 8 (25%) intermediário, 9 (28%) alto risco; ELTS 16 (50%) risco baixo, 14 (43%) intermediário e 15 (47%) risco alto. A mediana de tempo entre desde o diagnóstico até o início do asciminibe foi de 66 meses (17-314). A mediana de idade dos pacientes ao iniciar a medicação foi 50,5 (14-78); 26 (81%) estavam em fase crônica, 4 (12,5%) em fase acelerada e 2 (6%) em crise blástica. Os pacientes receberam uma mediana de 3 (2-6) linhas prévias. Onze (34,3%) pacientes receberam duas linhas de terapia com inibidor de tirosina quinase (ITK) antes do asciminibe, 15 (46,8%) receberam 3 linhas e 6 (18,7%) 4 ou mais linhas, incluindo dois pacientes com transplante de células tronco hematopoiéticas (TCTH) prévio. Resistência foi a indicação mais frequente para o uso de asciminibe (n = 28, 87,5%), 4 pacientes iniciaram por intolerância a outros ITK (12,5%). A maioria dos pacientes foi tratada com asciminibe 80 mg uma vez 40 mg duas vezes ao dia e pacientes com mutação T315I 200 mg duas vezes ao dia. Antes do asciminibe, 11 pacientes apresentavam mutações BCR::ABL1 (34%), 6/32 (18,7%) apresentaram a mutação T315I. Trez (40%) não apresentavam comorbidades cardiovasculares prévias. Cinco pacientes foram previamente expostos ao ponatinibe antes do asciminibe. A mediana de acompanhamento após o início do asciminibe foi de nove meses (1-75); cinco pacientes tiveram menos de seis meses de tratamento com asciminibe; 8 pacientes tiveram mais de 12 meses de tratamento. O tempo mediano de tratamento com asciminibe foi de 8,5 meses (1-75). No grupo total, a melhor resposta alcançada foi MMR ou respostas moleculares mais profundas (n = 7; 21,9%), MR2/resposta citogenética principal (n = 4;12,5%), resposta hematológica (n = 17; 53%); sem resposta (n = 3; 9,4%), um não avaliado. Treze pacientes (40%) apresentaram eventos adversos hematológicos (trombocitopenia ou neutropenia; grau 3 ou 4, n =
ISSN:2531-1379
DOI:10.1016/j.htct.2024.09.854