O lado negro dos clareadores cutâneos

Esta carta traz uma reflexão surgida a partir da palestra da professora Fatimata Ly, da University Cheikh Diop de Dakar (África), no último Congresso da Academia Europeia de Dermatologia, em Paris. A professora F. Ly proferiu a palestra Depigmentation: when, where and how. O tom de pele uniforme é u...

Ausführliche Beschreibung

Gespeichert in:
Bibliographische Detailangaben
Veröffentlicht in:Surgical & cosmetic dermatology 2019-01, Vol.11 (1), p.78-79
1. Verfasser: Daniela Alves Pereira Antelo
Format: Artikel
Sprache:eng ; por
Schlagworte:
Online-Zugang:Volltext
Tags: Tag hinzufügen
Keine Tags, Fügen Sie den ersten Tag hinzu!
Beschreibung
Zusammenfassung:Esta carta traz uma reflexão surgida a partir da palestra da professora Fatimata Ly, da University Cheikh Diop de Dakar (África), no último Congresso da Academia Europeia de Dermatologia, em Paris. A professora F. Ly proferiu a palestra Depigmentation: when, where and how. O tom de pele uniforme é um dos critérios de beleza. Esta carta não diz respeito aos pacientes que chegam ao consultório médico e que são cuidadosamente acompanhados e monitorados por dermatologistas criteriosos. Ela quer chamar a atenção para os indivíduos que não chegam aos consultórios, que repetem prescrições de conhecidos ou que mantêm por tempo indefinido uma prescrição realizada por dermatologista numa consulta pontual. Recentemente, participei, de forma anônima, de fóruns de “discussão” na internet de pessoas leigas sobre melasma. A intensidade e a velocidade do compartilhamento em relação àquilo que eles aconselham são expressivas. A criatividade é enorme ao sugerirem usar produtos que podem causar algum dano. Entre os clareadores mais utilizados estão esteroides, hidroquinona, mercúrio e ácidos. Há que se realizar uma campanha de conscientização da população em relação aos perigos de se utilizarem despigmentantes cutâneos sem indicação precisa do médico dermatologista.
ISSN:1984-5510
1984-8773
DOI:10.5935/scd1984-8773.20191111258