Síndrome respiratória aguda grave por influenza: perfil epidemiológico de pacientes da região noroeste do estado de São Paulo, Brasil

Introdução: O vírus Influenza, um dos maiores desafios de saúde pública do mundo, causa epidemias anuais recorrentes com infecções respiratórias agudas que apresentam manifestações que variam de quadros leves a complicações fatais. Objetivos: Caracterizar o perfil epidemiológico de pacientes hospita...

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Veröffentlicht in:Arquivos de Ciências da Saúde 2022-05, Vol.29 (1), p.1
Hauptverfasser: Binhardi, Fernada Modesto Tolentino, Lemos, Ana Paula, Martins, Laisla Zanetoni, Santi, Milena Polotto de, Soares, Márcia Maria Costa Nunes
Format: Artikel
Sprache:eng ; por
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Zusammenfassung:Introdução: O vírus Influenza, um dos maiores desafios de saúde pública do mundo, causa epidemias anuais recorrentes com infecções respiratórias agudas que apresentam manifestações que variam de quadros leves a complicações fatais. Objetivos: Caracterizar o perfil epidemiológico de pacientes hospitalizados com Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por Influenza na região Noroeste Paulista do Brasil. Adicionalmente, verificar a sazonalidade da gripe e a prevalência do vírus Influenza na população desta região. Métodos: estudo transversal retrospectivo com levantamento de dados de exames de pacientes internados em hospitais da região noroeste do estado de São Paulo, Brasil, no período de janeiro a dezembro de 2018. Resultados: Foram analisados os resultados de 1712 amostras, das quais, 430 (25%) foram positivas para o vírus influenza, destas 417 (97%) foram positivas para Influenza A e 13 (3%) positivas para Influenza B. Com relação à faixa etária, 53,7% das amostras eram de pacientes pertencentes a grupos de risco, sendo 418 amostras (24,4%) de idosos acima de 60 anos e 501 (29,3%) amostras de crianças menores de cinco anos. Cerca de 89% das amostras positivas foram provenientes de pacientes não vacinados. Conclusão: Concluiu-se que houve predomínio do vírus Influenza A em idosos e crianças, ambos considerados importantes grupos de risco. Além disso, foi evidenciada a importância da vacinação para a redução dos casos positivos. A detecção e identificação precoce possibilitam o tratamento correto, a diminuição do tempo de internação e seus custos e minimizam os riscos de evolução para casos graves e óbito. Cabe ressaltar a importância de medidas de prevenção que devem ser mantidas e fortalecidas, principalmente, a vacinação.
ISSN:1807-1325
2318-3691
DOI:10.17696/2318-3691.29.1.2022.1895