UTILIZAÇÃO DA IMUNOFENOTIPAGEM POR CITOMETRIA DE FLUXO NA INVESTIGAÇÃO DA HEMOGLOBINÚRIA PAROXÍSTICA NOTURNA: EXPERIÊNCIA DA UNIDADE DOCENTE ASSISTENCIAL DE PATOLOGIA GERAL FCM-UERJ
A hemoglobinúria paroxística noturna (HPN) é uma doença ultrarrara, clonal e adquirida das células tronco hematopoiéticas devido à mutação somática no gene PIG-A. O presente trabalho teve como objetivo descrever a recente experiência da Unidade Docente Assistencial (UDA) de Patologia Geral, do Hospi...
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Veröffentlicht in: | Hematology, Transfusion and Cell Therapy Transfusion and Cell Therapy, 2024-10, Vol.46, p.S98-S99 |
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Format: | Artikel |
Sprache: | eng |
Online-Zugang: | Volltext |
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Zusammenfassung: | A hemoglobinúria paroxística noturna (HPN) é uma doença ultrarrara, clonal e adquirida das células tronco hematopoiéticas devido à mutação somática no gene PIG-A. O presente trabalho teve como objetivo descrever a recente experiência da Unidade Docente Assistencial (UDA) de Patologia Geral, do Hospital Universitário Pedro Ernesto HUPE- UERJ na realização de exames de Imunofenotipagem por Citometria de Fluxo de alta sensibilidade na investigação de pacientes com suspeita de HPN ou falência medular.
Estudo transversal, descritivo, realizado no período de Janeiro a Julho 2024. Pacientes atendidos no Serviço de Hematologia do Hospital Universitário Pedro Ernesto HUPE-UERJ, com suspeita de HPN ou em investigação de pequenos clones na síndrome mielodisplásica (SMD) hipoplásica, anemia aplástica e outras síndromes de insuficiência da medula óssea. As amostras de sangue periférico em tubo de coleta contendo EDTA foram processadas para análise de Imunofenotipagem por citometria de fluxo utilizando o citômetro FACS Lyric e os seguintes marcadores: FLAER, CD45, CD24, CD15, CD14, CD64, CD59 (MEM-43), CD235a (JC159). Para possibilitar uma maior sensibilidade (aproximadamente 0,01%) foram analisadas 500.000 células de cada paciente, de acordo com as diretrizes práticas para detecção e monitoramento de alta sensibilidade conforme o protocolo descrito por Sutherland et al. 2012.
Desde 2015 a instituição recebeu 20 pacientes com diagnóstico de anemia aplástica. Em janeiro de 2024 a pesquisa de HPN foi disponibilizada e dos 10 pacientes avaliados até o momento (período de janeiro a julho de 2024), 5 pacientes possuíam síndrome de falência medular, destes 4 apresentaram clones HPN. A técnica permitiu a detecção de pequenos clones HPN. O menor clone identificado foi de 0,04% em eritrócitos.
Visando a maior especificidade da técnica, além da combinação de anticorpos, clones validados e aquisição de maior quantidade de células, o reagente de aerolisina fluorescente (FLAER) foi essencial. A aerolisina, que é o principal fator de virulência da bactéria Aeromonas hydrophila, é secretada como proaerolisina e se liga de maneira seletiva e com alta afinidade à porção glicana da âncora GPI. Uma das vantagens de usar o FLAER é que o ensaio não é afetado pela diferença na expressão das proteínas ancoradas pela GPI em células que se encontram em estágios anteriores de maturação. A literatura mostra que aproximadamente 50 a 60% dos pacientes com anemia aplástica apresentam clone HPN e a d |
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ISSN: | 2531-1379 |
DOI: | 10.1016/j.htct.2024.09.165 |