Responsabilização ameaçada: sobre falar “bobagem” em educação = Threatened accountability: about talking “Bullshit” in education = Responsabilización amenazada: sobre hablar de “bobadas” en la educación
Em seu livro On Bullshit, Harry Frankfurt constata uma trivialização crescente tanto na comunicação humana quanto na produção de textos. À primeira vista, Bullshit (falar bobagem) parece ser uma expressão semelhante à mentira. No entanto, o mentiroso mantém a distinção entre o verdadeiro e o falso,...
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Veröffentlicht in: | Educação 2014-01, Vol.37 (3), p.335-440 |
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Format: | Artikel |
Sprache: | spa |
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Online-Zugang: | Volltext |
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Zusammenfassung: | Em seu livro On Bullshit, Harry Frankfurt constata uma trivialização crescente tanto na comunicação humana quanto na produção de textos. À primeira vista, Bullshit (falar bobagem) parece ser uma expressão semelhante à mentira. No entanto, o mentiroso mantém a distinção entre o verdadeiro e o falso, enquanto o Bullshiter faz pouco caso desta distinção. Desse modo, o Bullshit se aproxima do blefe. Qual é a causa do aumento da produção de Bullshit? Frankfurt sugere que isso se deve ao achatamento do discurso político. Mas como podemos explicar esse fenômeno? Mesmo com o elevado nível de sua análise, Frankfurt esquece de mencionar uma característica da atual sociedade de mercado, ou seja, o papel cada vez mais importante do marketing. Quando a cultura da concorrência e do marketing começou a fazer parte da educação superior, práticas que originariamente nada têm a ver com a educação, como a jactância, o engano, ranking e benchmarking passaram a pervadir e perverter também o ensino superior. Este artigo descreve e analisa as excrescências esquisitas desse processo |
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ISSN: | 0101-465X 1981-2582 |