Idosos com depressão: uma análise dos fatores de institucionalização e apoio familiar
Objetivo: Identificar a prevalência de depressão de idosos residentes em instituições de longa permanência (ILPI) em um município de grande porte do Estado do Ceará-Brasil e sua relação com os motivos de institucionalização. Métodos: Estudo quantitativo e transversal que utilizou um instrumento de c...
Gespeichert in:
Veröffentlicht in: | Revista brasileira em promoção da saúde = Brazilian journal in health promotion 2018-12, Vol.31 (4), p.1-7 |
---|---|
Hauptverfasser: | , , , |
Format: | Artikel |
Sprache: | eng ; por |
Schlagworte: | |
Online-Zugang: | Volltext |
Tags: |
Tag hinzufügen
Keine Tags, Fügen Sie den ersten Tag hinzu!
|
Zusammenfassung: | Objetivo: Identificar a prevalência de depressão de idosos residentes em instituições de longa permanência (ILPI) em um município de grande porte do Estado do Ceará-Brasil e sua relação com os motivos de institucionalização. Métodos: Estudo quantitativo e transversal que utilizou um instrumento de coleta de dados elaborado para realizar avaliação clínica concernente à depressão maior, utilizando os critérios diagnósticos do DSM-IV-TR. Serviu também para registrar os dados secundários obtidos dos prontuários dos pacientes idosos no intuito de complementar as informações relativas ao contexto da institucionalização. Resultados: Do total de idosos pesquisados, 82 (34,6%) apresentaram diagnóstico de Depressão Maior segundo os critérios do DSM-IV-TR. No diagnóstico de depressão por ILPI, verifica-se significância estatística entre as duas ILPI (p=0,042). Na associação verificada entre depressão e tempo de institucionalização (p=0,001), é importante destacar o maior percentual entre os idosos com até três anos de institucionalização (37,8% dos casos de depressão), levando se a considerar que o pouco tempo de afastamento familiar e o processo de adaptação ao novo tipo de moradia possam constituir fatores de risco para a doença. Conclusão: Os achados acima descritos aludem à ideia de que o tempo de institucionalização, a carência das relações interpessoais, a solidão e o fato de o idoso receber visitas de familiares neste período constituem fatores de risco para a depressão, levando a considerar que os vínculos familiares perduram, fortalecendo-se a cada visita, portanto, tornando a ruptura familiar ainda mais penosa, o que compromete o direito do idoso de envelhecer com dignidade. |
---|---|
ISSN: | 1806-1222 1806-1230 |
DOI: | 10.5020/18061230.2018.8763 |