Efeito do extrato aquoso de Orbignya phalerata (babaçu) na cicatrização do estômago em ratos: estudo morfológico e tensiométrico Effect of watery extract of Orbignya phalerata (babassu) in the gastric healing in rats: morfologic and tensiometric study

INTRODUÇÃO: A utilização de plantas na prevenção e no tratamento de doenças é prática milenar. O babaçu (Orbignya phalerata) é uma palmeira nativa do meio norte do Brasil, tendo sua maior concentração no Estdo do Maranhão. O pó do mesocarpo do coco babaçu é popularmente conhecido como amido e tem si...

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Veröffentlicht in:Acta cirúrgica brasileira 2006-01, Vol.21, p.26-32
Hauptverfasser: Clelma Pires Batista, Orlando Jorge Martins Torres, Jorge Eduardo F. Matias, Ana Tereza Ramos Moreira, Daniel Colman, João Henrique Felício de Lima, Matheus Martin Macri, Rêmulo José Rauen Jr, Lydia Masako Ferreira, Alexandre Coutinho Teixeira de Freitas
Format: Artikel
Sprache:eng
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Zusammenfassung:INTRODUÇÃO: A utilização de plantas na prevenção e no tratamento de doenças é prática milenar. O babaçu (Orbignya phalerata) é uma palmeira nativa do meio norte do Brasil, tendo sua maior concentração no Estdo do Maranhão. O pó do mesocarpo do coco babaçu é popularmente conhecido como amido e tem sido usado como alimento e como medicamento por apresentar atividade antiinflamatória, imunomoduladora, analgésica e antipirética. OBJETIVO: Avaliar o efeito do extrato aquoso do mesocarpo de Orbignya phalerata na cicatrização do estômago em ratos, sob aspectos morfológico e tensiométrico. MÉTODOS: Quarenta ratos da linhagem Wistar, adultos, machos foram submetidos à incisão longitudinal de 1cm no corpo gástrico e síntese em plano único com pontos separados de polipropilene 6-0. Após este procedimento comum, os animais foram distribuídos aleatoriamente em dois grupos, Orbignya (GO) e Controle (GC), contendo 20 animais cada. No GO utilizou-se dose única intra-peritoneal de extrato aquoso da planta na dose de 50mg/kg e no GC, água destilada, 1ml/kg de peso. Cada grupo foi dividido em dois subgrupos de 10, conforme o dia da morte dos animais, nos 3° e 7° dias do período pós-operatório. Após a morte, foi realizado o inventário da cavidade abdominal e procedeu-se a retirada do estômago, com posterior avaliação tensiométrica e análise miccccroscópica. Na análise comparativa entre os dois grupos utilizou parâmetros macroscópicos e microscópicos da cicatrização. RESULTADOS: Não foram detectados abscessos, fístulas ou hematomas em nenhum animal. Houve aderências abdominais nos animais dos 3° e 7° dias do período pós-operatório nos dois grupos. Houve deiscência da gastrorrafia em um rato do sub-grupo GO morto no 3º dia. A resistência à insuflação de ar atmosférico foi maior no GC de três dias (p=0,087). A análise dos parâmetros histológicos demonstrou diferença estatisticamente significativa apenas quanto à coaptação das bordas, favorecendo o sub-grupo GO de sete dias (p-0,000). CONCLUSÃO: O extrato aquoso do mesocarpo de Orbignya phalerata, na dose e via de acesso utilizadas, favoreceu a coaptação das bordas da gastrorrafia nos animais mortos no 7º dia do período pós-operatório.INTRODUCTION: The large use of plants in the prevention and treatment of different diseases is a milenar practice. In Brazil due to it's rich flora there is a huge material for research and use in popular medicine. The babassu (Orbignya phalerata) is a native tree from North of the Brazil and has a
ISSN:0102-8650
1678-2674
DOI:10.1590/S0102-86502006000900005