Mortalidade perinatal no Brasil em 2018: análise epidemiológica segundo a classificação de Wiggleworth modificada
Resumo: A mortalidade perinatal engloba a mortalidade fetal e a neonatal precoce (0 a 6 dias). Este estudo descreveu os óbitos perinatais ocorridos no Brasil em 2018, segundo a classificação de Wigglesworth modificada. As fontes de dados foram os Sistemas de Informações sobre Mortalidade e sobre Nas...
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Veröffentlicht in: | Cadernos de saúde pública 2022, Vol.38 (1) |
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Format: | Artikel |
Sprache: | eng ; por |
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Online-Zugang: | Volltext |
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Zusammenfassung: | Resumo: A mortalidade perinatal engloba a mortalidade fetal e a neonatal precoce (0 a 6 dias). Este estudo descreveu os óbitos perinatais ocorridos no Brasil em 2018, segundo a classificação de Wigglesworth modificada. As fontes de dados foram os Sistemas de Informações sobre Mortalidade e sobre Nascidos Vivos. Foram calculadas as taxas de mortalidade fetal e perinatal por mil nascimentos totais (nascidos vivos mais natimortos) e a taxa de mortalidade neonatal precoce por mil nascidos vivos, e comparadas usando seus respectivos intervalos de 95% de confiança (IC95%). Os óbitos perinatais foram classificados nos grupos de causas anteparto, anomalias congênitas, prematuridade, asfixia e causas específicas. Foi calculado, para cada grupo de causas, o número de óbitos por faixa de peso, além das taxas de mortalidade e os respectivos IC95%, e feita a distribuição espacial das taxas de mortalidade por Unidade da Federação (UF). Foram registrados 35.857 óbitos infantis, sendo 18.866 (52,6%) neonatais precoces; os natimortos somaram 27.009. Os óbitos perinatais totalizaram 45.875, perfazendo uma taxa de mortalidade de 15,5‰ nascimentos. A maior taxa de mortalidade (7,6‰; 7,5‰-7,7‰) foi observada no grupo anteparto, seguido da prematuridade (3,6‰; 3,6‰-3,7‰). No grupo anteparto, 14 das 27 UFs (sendo oito na Região Nordeste e quatro na Região Norte) apresentaram as taxas de mortalidade perinatal acima da nacional. A taxa de mortalidade perinatal no Brasil mostrou-se elevada, e a maioria dos óbitos poderia ser prevenida com investimento em cuidados pré-natais e ao nascimento.
Resumen: La mortalidad perinatal engloba la mortalidad fetal y neonatal precoz (0 a 6 días). Este estudio describió los óbitos perinatales ocurridos en Brasil en 2018, según la clasificación de Wigglesworth modificada. Las fuentes de datos fueron los Sistemas de Información sobre Mortalidad y sobre Nacidos Vivos. Se calcularon las tasas de mortalidad fetal y perinatal por 1.000 nacimientos totales (nacidos vivos más mortinatos) y la tasa de mortalidad neonatal precoz por 1.000 nacidos vivos, y se compararon usando sus respectivos intervalos de 95% de confianza (IC95%). Los óbitos perinatales se clasificaron en los grupos de causas: anteparto, anomalías congénitas, prematuridad, asfixia y causas específicas. Se calculó, para cada grupo de causas, el número de óbitos por franja de peso, además de las tasas de mortalidad y los respectivos IC95%, y se realizó la distribución espacial de las tasas de |
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ISSN: | 0102-311X 1678-4464 1678-4464 |
DOI: | 10.1590/0102-311x00003121 |