Ingestão de minerais e fitatos: indicadores para o monitoramento de risco nutricional

O objetivo deste estudo foi avaliar as razões molares entre fitato e os minerais cálcio, ferro e zinco, de acordo com as refeições realizadas por adolescentes, adultos e idosos. Foram utilizados dados do Inquérito de Saúde do município de Campinas (ISACAMP 2008), um estudo transversal de base popula...

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Veröffentlicht in:Vigilância Sanitária em Debate 2014-11, Vol.2 (4)
Hauptverfasser: Semíramis M A Domene, Daniela de Assumpção, Marilisa Berti de Azevedo Barros, Verônica Gronau Luz, Regina Mara Fisberg
Format: Artikel
Sprache:eng
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Beschreibung
Zusammenfassung:O objetivo deste estudo foi avaliar as razões molares entre fitato e os minerais cálcio, ferro e zinco, de acordo com as refeições realizadas por adolescentes, adultos e idosos. Foram utilizados dados do Inquérito de Saúde do município de Campinas (ISACAMP 2008), um estudo transversal de base populacional. A ingestão de nutrientes foi determinada por meio da aplicação do Recordatório de 24 horas. Foram avaliados 922 adolescentes, 950 adultos e 1.510 idosos. Os adolescentes apresentaram médias de ingestão mais elevadas para zinco, cálcio, fitato, energia e ferro, mas ingestão média de fibras alimentares menor do que os idosos. Observam-se riscos superiores a 80% para a razão molar fitato.cálcio:zinco e acima de 98% para fitato:ferro em todos os estratos investigados, especialmente no café da manhã e no lanche da tarde. Os dados deste estudo permitem concluir que as prevalências de inadequação estimadas por meio das razões molares fitato:minerais variam de 1,3% a 99,1%, o que sugere risco para o comprometimento da absorção do cálcio, zinco e ferro. Ações de regulação de caráter regional a partir de bancos de dados sobre a composição de alimentos poderão melhor direcionar políticas e programas de alimentação e nutrição, em especial no que se refere ao risco do comprometimento da qualidade nutricional da alimentação.
ISSN:2317-269X