O Programa de Residência em Medicina de Família e Comunidade do município de Curitiba

Paulo Poli Neto é Médico de Família e Comunidade (MFC) e Diretor do Departamento de Atenção Primária à Saúde (DAPS) da Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba-PR. Nesta entrevista, Dr. Paulo Poli Neto discorre sobre como está organizada a Atenção Primária à Saúde no município de Curitiba e também...

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Veröffentlicht in:Revista brasileira de medicina de família e comunidade 2014-03, Vol.9 (31), p.192-194
1. Verfasser: Poli Neto, Paulo
Format: Artikel
Sprache:eng
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Zusammenfassung:Paulo Poli Neto é Médico de Família e Comunidade (MFC) e Diretor do Departamento de Atenção Primária à Saúde (DAPS) da Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba-PR. Nesta entrevista, Dr. Paulo Poli Neto discorre sobre como está organizada a Atenção Primária à Saúde no município de Curitiba e também sobre como ocorreu a implementação do Programa de Residência em Medicina de Família e Comunidade (PRMFC) vinculado à SMS Curitiba, que oferece, atualmente, 20 vagas anuais. A RBMFC entrevistou o Dr. Paulo Poli Neto via e-mail em 04/03/2014 e a principal temática abordada foi a formação em Medicina de Família e Comunidade e a importância dessa especialidade médica para a expansão e qualificação da Atenção Primária à Saúde no município.RBMFC: De que forma o município de Curitiba tem investido na Atenção Primária à Saúde (APS) e na Estratégia Saúde da Família (ESF)? Paulo Poli Neto: Curitiba começou a organizar uma atenção primária no sistema público nos moldes da ESF na década de 1980, antes da criação do Sistema Único de Saúde (SUS). Nesse período, foram criadas unidades de saúde com a figura do médico generalista que atendia ao lado de outros profissionais (enfermeiros, auxiliares de enfermagem e profissionais de saúde bucal) uma população definida. Apesar do fortalecimento dessa proposta com a ESF a partir de 1994, houve uma estagnação nos anos 2000 com metade das unidades atuando com todos os profissionais generalistas e outra metade com clínicos, ginecologistas e pediatras na porta de entrada. Há indicativos, em estudos feitos no próprio município, de que a ESF cumpre melhor os atributos da APS, por exemplo, estudo publicado em edição recente da RBMFC, v. 8, n. 29 “Avaliação da presença e extensão dos atributos da atenção primária em Curitiba”, disponível em: http://dx.doi.org/10.5712/ rbmfc8(29)828, demonstra que a ESF é mais resolutiva, bem como a média de encaminhamentos médicos das unidades tradicionais é de 28% comparada a 18% nas da ESF. Desde janeiro de 2013, o objetivo tem sido o de ampliar a ESF e chegar a uma cobertura de 100% da população com esse modelo. Nesse último ano, nove unidades de saúde passaram por essa transição e o município ganhou 49 equipes de saúde da família.RBMFC: Quais os dados atualizados da cobertura da ESF em Curitiba e quais os principais desafios a serem enfrentados para a melhoria da qualidade dos serviços oferecidos para a consolidação APS/ESF? Paulo Poli Neto: Curitiba conta com 109 unidades básicas de saúde, das quais 64
ISSN:1809-5909
2179-7994
DOI:10.5712/rbmfc9(31)904