Trauma craniano violento pediátrico: uma revisão da literatura

OBJETIVO: Fornecer uma revisão de literatura científica sobre trauma craniano violento pediátrico enquanto forma de maus-tratos físicos contra bebês e crianças, ressaltando prevalência, sinais e sintomas, consequências, fatores de risco para sua ocorrência e, principalmente, estratégias de prevenção...

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Veröffentlicht in:Jornal de pediatria 2013-10, Vol.89 (5), p.426-433
Hauptverfasser: Lopes, Nahara R.L., Eisenstein, Evelyn, Williams, Lúcia C.A.
Format: Artikel
Sprache:eng ; por
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Zusammenfassung:OBJETIVO: Fornecer uma revisão de literatura científica sobre trauma craniano violento pediátrico enquanto forma de maus-tratos físicos contra bebês e crianças, ressaltando prevalência, sinais e sintomas, consequências, fatores de risco para sua ocorrência e, principalmente, estratégias de prevenção. FONTES DOS DADOS: Revisão nas bases de dados MEDLINE, SciELO, LILACS e Web of Science no período de 2001 a 2012 utilizando os termos "síndrome do bebê sacudido" e "trauma craniano violento" em inglês, espanhol e português. SÍNTESE DOS DADOS: O trauma craniano violento é definido como a lesão ao crânio ou ao conteúdo intracraniano de um bebê ou criança menor de cinco anos devido a um impacto brusco intencional e/ou a uma sacudida violenta. Ocorre principalmente com bebês e crianças menores de um ano de idade, e pode resultar em consequências graves, desde deficiências físicas ou mentais até a morte. Apesar de haver sinais específicos para esta forma de maus-tratos, eles podem se confundir com doenças comuns em crianças ou traumas cranianos acidentais, sendo imprescindível o preparo clínico dos profissionais envolvidos na avaliação dos casos para o diagnóstico correto. As estratégias de prevenção devem incluir tanto a identificação precoce dos casos, como a educação parental sobre o desenvolvimento infantil, especialmente sobre o padrão de choro do bebê. CONCLUSÕES: Considerando a gravidade do trauma craniano violento pediátrico, é fundamental que estratégias de prevenção sejam implementadas e avaliadas no contexto brasileiro. Sugere-se que indicadores de sua incidência sejam pesquisados nacionalmente.
ISSN:1678-4782
DOI:10.1016/j.jped.2013.01.011