A Importância do Monitoramento e da Identificação Precoce de Cardiotoxicidade do Tratamento com Trastuzumabe no Câncer de Mama: Relato de Caso

Introdução: O câncer de mama representa a neoplasia mais frequente entre as mulheres, com elevada morbimortalidade. Com o advento de novos medicamentos, houve um aumento na sobrevida global; entretanto, o trastuzumabe, um anticorpo monoclonal utilizado no tratamento, pode promover cardiotoxicidade,...

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Veröffentlicht in:Revista Brasileira de Cancerologia 2019-12, Vol.65 (3)
Hauptverfasser: Marques Soares Valente, Patricia, Claudino Pires de Souza, Walter, Pinho Braga, Eduardo, Ferreira Neves, Thamires, Lopes da Silva, Thamires, De Andrade Martins, Wolney, Rodrigues de Castilho, Selma
Format: Artikel
Sprache:eng
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Beschreibung
Zusammenfassung:Introdução: O câncer de mama representa a neoplasia mais frequente entre as mulheres, com elevada morbimortalidade. Com o advento de novos medicamentos, houve um aumento na sobrevida global; entretanto, o trastuzumabe, um anticorpo monoclonal utilizado no tratamento, pode promover cardiotoxicidade, que deve ser avaliada e monitorada durante o tratamento. O objetivo deste artigo é descrever um relato de caso de paciente que apresentou cardiotoxicidade associada ao uso de trastuzumabe e a importância do monitoramento e da identificação precoce da cardiotoxicidade por meio do monitoramento pelo ecocardiograma (ECO). Relato do caso: Paciente, sexo feminino, 63 anos, hipertensa, obesa, com câncer de mama, apresentou cardiotoxicidade associada ao uso de trastuzumabe, com redução da fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE) e desenvolveu diabetes após o tratamento. A paciente fez acompanhamento regular pelo ECO durante o tratamento, tendo sido esse processo fundamental para a detecção precoce e o manejo adequado da cardiotoxicidade associada ao uso do trastuzumabe. Foi utilizado um algoritmo na determinação da causalidade. Conclusão: Este estudo mostra a importância do acompanhamento da FEVE pelo ECO em pacientes submetidas à quimioterapia cardiotóxica, e do monitoramento de possíveis alterações metabólicas após o tratamento oncológico.
ISSN:0034-7116
2176-9745
DOI:10.32635/2176-9745.RBC.2019v65n3.570