Sobrevida de idosos e exposição à polifarmácia no município de São Paulo: Estudo SABE

RESUMO: Introdução: O uso de polifarmácia pode ser resultante da presença concomitante de condições crônicas, atendimento por diversos médicos e automedicação. Combinada com a vulnerabilidade de idosos aos efeitos dos medicamentos devido a alterações farmacocinéticas e farmacodinâmicas, a polifarmác...

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Veröffentlicht in:Revista brasileira de epidemiologia 2018, Vol.21 (suppl 2)
Hauptverfasser: Romano-Lieber, Nicolina Silvana, Corona, Ligiana Pires, Marques, Liete Fatima Gouveia, Secoli, Silvia Regina
Format: Artikel
Sprache:eng ; por
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Zusammenfassung:RESUMO: Introdução: O uso de polifarmácia pode ser resultante da presença concomitante de condições crônicas, atendimento por diversos médicos e automedicação. Combinada com a vulnerabilidade de idosos aos efeitos dos medicamentos devido a alterações farmacocinéticas e farmacodinâmicas, a polifarmácia torna essa população mais suscetível a desfechos adversos. No Brasil, estudos mostram que a polifarmácia é um problema frequente entre idosos, mas faltam informações sobre sua associação com mortalidade. Objetivo: Avaliar a sobrevida de idosos do município de São Paulo expostos ao uso de polifarmácia (cinco ou mais medicamentos). Métodos: Trata-se de uma coorte de base populacional, o Estudo Saúde, Bem-Estar e Envelhecimento (Sabe), da qual se pesquisou o seguimento de 2006 a 2010. A amostra foi composta por 1.258 indivíduos com 60 anos ou mais. O método de Kaplan-Meier e o modelo de riscos proporcionais de Cox foram usados para examinar a associação entre mortalidade e polifarmácia. Resultados: A probabilidade de sobrevida após cinco anos dos indivíduos usuários de polifarmácia na linha de base foi de 77,2%, enquanto nos não usuários foi de 85,5%. Apolifarmácia permaneceu como fator de risco para óbito mesmo após ajuste de demais condições associadas à mortalidade, como idade, sexo, renda, doenças crônicas e internação hospitalar. Conclusão: Os resultados apontam para a polifarmácia como um preditor de mortalidade para pessoas idosas. O uso de múltiplos medicamentos por idosos deve ser cuidadosamente avaliado para evitar ou minimizar danos a essa população. ABSTRACT: Introduction: The use of polypharmacy may be due to the concomitant presence of chronic conditions, medical care by several doctors simultaneously and self-medication. Combined with the vulnerability of the elderly to the effects of drugs due to pharmacokinetic and pharmacodynamic changes, polypharmacy makes this population more susceptible to adverse outcomes. In Brazil, studies show that polypharmacy is a common problem among elderly people. However, few information is available on the association between polypharmacy and mortality. Objective: It was assessed the survival of the elderly from São Paulo city exposed to the use of polypharmacy (five or more medications). Methods: That was a population-based cohort, the Health, Well-Being and Aging Study (SABE Study), conducted from 2006 to 2010. The sample was composed of 1,258 individuals aged 60 years or more. The Kaplan-Meier method and Cox pr
ISSN:1415-790X
1980-5497
1980-5497
DOI:10.1590/1980-549720180006.supl.2