A terapia cognitivo-comportamental em grupo no Transtorno de Ansiedade Social

O transtorno de ansiedade social (TAS), caracterizado pelo medo ou ansiedade acentuados em situações sociais, é capaz de comprometer significativamente a qualidade de vida do indivíduo. O estudo visou descrever o desenvolvimento de uma intervenção em grupo, baseada na Terapia Cognitivo-Comportamenta...

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Veröffentlicht in:Estudos e pesquisas em psicologia 2015-11, Vol.15 (3), p.1061-1080
Hauptverfasser: Dittz, Carolina Pereira, Stephan, Francesca, Gomes, Daniel Alexandre Gouvêa, Badaró, Auxiliatrice Caneschi, Lourenço, Lelio Moura
Format: Artikel
Sprache:eng ; por
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Beschreibung
Zusammenfassung:O transtorno de ansiedade social (TAS), caracterizado pelo medo ou ansiedade acentuados em situações sociais, é capaz de comprometer significativamente a qualidade de vida do indivíduo. O estudo visou descrever o desenvolvimento de uma intervenção em grupo, baseada na Terapia Cognitivo-Comportamental, para pessoas que apresentaram os sintomas de TAS. O protocolo de tratamento utilizou as seguintes técnicas: reestruturação cognitiva, exposição às situações temidas, treino de habilidades sociais e relaxamento. O grupo foi formado por cinco voluntários acima dos 18 anos, da cidade de Juiz de Fora - Minas Gerais, os quais apresentaram pontuações elevadas em instrumentos de rastreio para o TAS. Foram realizados 16 encontros presenciais, com duração de 90 minutos. O estudo se dividiu em cinco fases: acolhimento, habituação, treinamento de habilidades, prevenção de recaída e finalização. Os resultados mostraram que os participantes tiveram melhoras, nos escores dos testes: Liebowitz, BAI e BDI (administrados antes e depois do tratamento) e nas observações clínicas realizadas, principalmente na forma de lidar com as situações sociais em pequenos grupos (participar e falar). Foi possível concluir que o protocolo de atendimento alcançou seus objetivos no tratamento do transtorno de ansiedade social. Entretanto, são necessárias alterações para que os resultados sejam provados mais satisfatoriamente.
ISSN:1808-4281
1808-4281
DOI:10.12957/epp.2015.19428