A “comunicação prévia” com expositores de queijos e embutidos cárneos na Feira da Agricultura Familiar, RS: um instrumento de educação em saúde para uso da Vigilância Sanitária em eventos de massa

Introdução: No evento de massa Feira da Agricultura Familiar são ofertados queijos e embutidos cárneos processados em agroindústrias familiares do Rio Grande do Sul. Em muitas edições da Feira, os fiscais sanitários encontravam recorrentes inadequações na comercialização desses produtos. Objetivo: V...

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Veröffentlicht in:Vigilância Sanitária em Debate 2019-08, Vol.7 (3), p.73
Hauptverfasser: Amado, Ricardo Kovalik, Feltrin, Maluza Machado, Araújo Wagner, Saionara, Kindiein, Liris, Marchionatti Avancini, Cesar Augusto
Format: Artikel
Sprache:eng
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Zusammenfassung:Introdução: No evento de massa Feira da Agricultura Familiar são ofertados queijos e embutidos cárneos processados em agroindústrias familiares do Rio Grande do Sul. Em muitas edições da Feira, os fiscais sanitários encontravam recorrentes inadequações na comercialização desses produtos. Objetivo: Visando inovar a conduta da Vigilância Sanitária em alimentos na redução de riscos, foi criado o instrumento, denominado “comunicação prévia”, para ser aplicado aos expositores e avaliado como recurso de educação em saúde. Método: A “comunicação prévia” foi redigida reafirmando a corresponsabilidade entre a Vigilância Sanitária e expositores para com a saúde dos consumidores, bem como foram listadas as inadequações observadas em edições anteriores. Nas edições 2016 e 2017, três meses antes do evento, esse instrumento foi enviado para as agroindústrias expositoras. Para aferir a influência do instrumento na redução de inadequações foi usada parte do Anexo II da RDC da Anvisa nº 43, de 1º de setembro de 2015. Resultados: Comparamos as inadequações dos anos 2014 e 2015 com as de 2016 e 2017, como exemplos: os itens matérias-primas transportadas, armazenadas e conservadas, incluindo temperatura, de 62,50% dos estandes passou para 5,71% em 2016 e 14,21% em 2017; a temperatura dos alimentos mantidos nos equipamentos para exposição e distribuição de 75,00% dos estandes passou para 60,00% em 2016 e para 3,57% em 2017; o item rotulagem de 62,50% dos estandes passou para 0% em 2016 e 2017. Conclusão: O instrumento exerceu influência na redução de riscos na comercialização dos alimentos.
ISSN:2317-269X
2317-269X
DOI:10.22239/2317-269x.01307