O CELULAR NA ESCOLA E O FIM PEDAGÓGICO

RESUMO: No mês de novembro de 2017, o governo de São Paulo sancionou a lei que libera a utilização de celulares nas escolas estaduais de ensinos fundamental e médio para fins pedagógicos. Mas, se cada aluno puder acessar as redes sociais durante as aulas, ele será por si só capaz de se concentrar e,...

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Veröffentlicht in:Educação & sociedade 2018-06, Vol.39 (143), p.419-435
Hauptverfasser: Zuin, Vânia Gomes, Zuin, Antônio Álvaro Soares
Format: Artikel
Sprache:eng ; por
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Zusammenfassung:RESUMO: No mês de novembro de 2017, o governo de São Paulo sancionou a lei que libera a utilização de celulares nas escolas estaduais de ensinos fundamental e médio para fins pedagógicos. Mas, se cada aluno puder acessar as redes sociais durante as aulas, ele será por si só capaz de se concentrar e, assim, controlar o vício da compulsão à conexão? De que modo o professor seria considerado uma figura de autoridade pelos alunos, se cada um deles interrompesse a aula para atender e responder a uma chamada dos pais por meio de seus celulares? Questões como essas suscitaram os autores a elaborar o seguinte objetivo: refletir criticamente sobre a cultura do aparelho celular e seus desdobramentos na reconfiguração das relações cognitivas e afetivas estabelecidas entre professores e alunos. ABSTRACT: In November 2017, the government of São Paulo sanctioned the law that frees the use of cell phones in state schools of primary and secondary education for pedagogical purposes. But if each student could access social networks during classes, would he or she alone be able to concentrate and thus control the addiction to compulsively connect him or herself with other people? How could the teacher be considered a figure of authority by students if each of them interrupted the class to answer a call from their parents through their cell phones? Questions such as these led the authors to elaborate the following objective: to reflect critically on the culture of cell phones and its unfolding in the reconfiguration of the cognitive and affective relations between teachers and students. RÉSUMÉ: En novembre 2017, le gouvernement de São Paulo a sanctionné la loi qui libère l’utilisation des téléphones portables dans les écoles publiques d’enseignement primaire et secondaire à des fins pédagogiques. Mais si chaque étudiant peut accéder aux réseaux sociaux pendant les cours, serait-il seul capable de se concentrer et donc de contrôler l’addiction à la contrainte de se connecter? Comment l’enseignant serait considéré comme une figure d’autorité par les élèves si chacun d’eux interrompait la classe pour répondre à un appel de leurs parents à travers leurs téléphones portables? Des questions comme celles-ci ont amené les auteurs à élaborer l’objectif suivant: réfléchir de manière critique sur la culture de l’appareil cellulaire et son déroulement dans la reconfiguration des relations cognitives et affectives établies entre les enseignants et les étudiants.
ISSN:0101-7330
1678-4626
1678-4626
DOI:10.1590/es0101-73302018191881