“Trabajar en la calle no es delito”: Una aproximación a la venta ambulante en la ciudad de Santiago del Estero (Argentina) a partir de 2021

The purpose of this article is to analyze the ways of organizing work to "earn a living" in public spaces of workers of the popular economy (E.P onwards) in the capital city of Santiago del Estero since 2021. That is, to characterize the activities of obtaining resources and ways of obtaining money, to describe the practices linked to social reproduction and to inquire about the meanings given to the work of selling in public spaces at present. To do this, we resort to the socialization of an ethnographic experience that describes the historically established practices of street vending or fixed stalls in the area of the city's Park and Waterfront. That is, we want to put in tension the dimensions involved in "making a living" for a group of workers organized in the popular economy. The street is undoubtedly a space of domination that systematically produces and reproduces a class structure when it comes to accessing, circulating and inhabiting the different work situations in the cities. In line with the thematic call of the dossier, we propose to recover the notion of "the street" as a multiple and intersectional place that becomes a central dimension to understand the ways of work organization, the obtaining of money, the meanings attributed to street vending, etc. In this way, we make use of the tools provided by ethnography in order to make the nature of economic life and social relations more complex, based on the testimonies and experiences of workers. O objetivo deste artigo é analisar as formas como os trabalhadores da economia popular (E.P, doravante) da capital Santiago del Estero organizam o seu trabalho para "ganhar a vida" em espaços públicos a partir do ano 2021. Ou seja, caraterizar as actividades de obtenção de recursos e as formas de obtenção de dinheiro, descrever as práticas ligadas à reprodução social e investigar os significados atribuídos ao trabalho de venda no espaço público na atualidade. Para isso, recorremos à socialização de uma experiência etnográfica que descreve as práticas historicamente estabelecidas de venda ambulante ou de bancas fixas na área do Parque e da Orla da cidade. Em outras palavras, queremos estressaras dimensões do "ganhar a vida" de um grupo de trabalhadores organizados na economia popular. A rua é, sem dúvida, um espaço de dominação que produz e reproduz sistematicamente uma estrutura de classe no acesso, circulação e habitação das diferentes situações de trabalho nas cidades. De acordo com a chamada temáti