La resiliencia del neoliberalismo en el contexto de los gobiernos progresistas. El caso del TLC entre la Unión Europea y Ecuador (2017): Resilience of neoliberalism in the progressive governments. The case of the FTA between the European Union and Ecuador (2017)

The impact of the Free Trade Agreement between the European Union and Ecuador, effective since 2017, is analyzed as an indication of the use of treaties in the implementation and normalization of neoliberal adjustments. First, a summary of the economic data is made, in less than two years, which calls into question the defense of a development model based on free trade agreements between central and peripheral countries. Then, its analyzed the coherence of this model with a reproduction regime of colonial capitalism, in the particular context of the beginning of the 21st century, the progressive governments and the political dispute that accompanied them. The objective of the analysis is to present the articulation of the treaty, as one more element, and defining, of complex operations that explain the resilience of neoliberalism and its dangerous capacity to project the future. O impacto do Acordo de Livre Comércio entre a União Europeia e o Equador, em vigor desde 2017, é analisado como uma indicação do uso de tratados na implementação e normalização de ajustes neoliberais. Primeiro, é feito um dos dados econômicos, em menos de dois anos, que põe em causa a defesa de um modelo de desenvolvimento baseado em acordos de livre comércio entre países centrais e periféricos. Em seguida, a coerência desse modelo é analisada com um regime de reprodução do capitalismo colonial, no contexto particular do início do século XXI, dos governos progressistas e da disputa política que os acompanhou. O objetivo da análise é apresentar a articulação do tratado como outro elemento definidor de operações complexas que explicam a resiliência do neoliberalismo e sua perigosa capacidade de projetar o futuro. Se analiza el impacto del Tratado de Libre Comercio entre la Unión Europea y el Ecuador, vigente desde 2017, como indicativo del uso de tratados en la implementación y normalización de ajustes neoliberales. Primero se hace un de los datos económicos, en menos de dos años, que pone en entredicho la defensa de un modelo de desarrollo basado en tratados de libre comercio entre países centrales y periféricos. Luego se analiza la coherencia de este modelo con un régimen de reproducción del capitalismo colonial, en el particular contexto de inicios del siglo XXI, los gobiernos progresistas y la disputa política que los acompañó. El objetivo del análisis es presentar la articulación del tratado, como un elemento más, y definitorio, de operaciones complejas que explican la resilienc