Alienígenas em escolas de fronteira gêmea: práticas curriculares em questão
A presença de alunos estrangeiros em instituições brasileiras está garantida pela Lei nº. 6.815/1980. No entanto, considerando o distanciamento entre o cotidiano fronteiriço e as escolas de fronteira, a presente pesquisa pretende investigar em que medida as práticas administrativo-pedagógicas desenv...
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Veröffentlicht in: | Revista Exitus (Online) 2020-09, Vol.10 (10), p.e020086 |
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Hauptverfasser: | , |
Format: | Artikel |
Sprache: | eng ; por |
Schlagworte: | |
Online-Zugang: | Volltext |
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Zusammenfassung: | A presença de alunos estrangeiros em instituições brasileiras está garantida pela Lei nº. 6.815/1980. No entanto, considerando o distanciamento entre o cotidiano fronteiriço e as escolas de fronteira, a presente pesquisa pretende investigar em que medida as práticas administrativo-pedagógicas desenvolvidas nas escolas de fronteira contemplam as especificidades dos alunos fronteiriços uruguaios. Para isso, realiza-se uma investigação de caráter exploratório em escolas públicas do município de Jaguarão/RS. Tem-se como principal problemática o modo como um sujeito oriundo de um outro país e que possui outra língua materna convive e se adapta às práticas pedagógicas institucionalizadas, vivenciando um processo de ensino e de aprendizagem destinados a nativos (brasileiros). O suporte teórico desta pesquisa está, sobretudo, em Santomé (1995) e Sacristán (2000), no que se refere às práticas pedagógicas e ao currículo escolar, Silva (2009) no que tange às relações entre currículo e poder. Percebe-se o quanto algumas normativas do campo da educação poderiam ser vetores de mudanças paradigmáticas em direção à interculturalidade e, ao mesmo tempo, o quanto os currículos das escolas continuam reverberando práticas homogeneizadoras ou, no máximo, multiculturais, que visam integrar sem dissipar os territórios de poder/saber. |
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ISSN: | 2237-9460 2236-2983 2237-9460 |
DOI: | 10.24065/2237-9460.2020v10n1ID972 |