Nós entramos em pânico! Saúde e emoções de trabalhadores(as) de saúde diante da violência armada

Introdução: a violência armada (VA) em territórios vulnerabilizados é uma realidade de centrosurbanos que coloca a comunidade e as(os) trabalhadoras(es) em situações de medo, receio,ansiedade, preocupações etc. Objetivo: discutir as emoções e a saúde de trabalhadoras(es) da áreada saúde que vivencia...

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Veröffentlicht in:Revista latinoamericana de estudios sobre cuerpos, emociones y sociedad emociones y sociedad, 2023 (43), p.12-24
Hauptverfasser: Batista Andrade, Cristiane, Félix da Silva Sampaio, Jéssyca
Format: Artikel
Sprache:por
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Zusammenfassung:Introdução: a violência armada (VA) em territórios vulnerabilizados é uma realidade de centrosurbanos que coloca a comunidade e as(os) trabalhadoras(es) em situações de medo, receio,ansiedade, preocupações etc. Objetivo: discutir as emoções e a saúde de trabalhadoras(es) da áreada saúde que vivenciaram ou aindavivenciam a VA em seus locais de trabalho. Metodologia:pesquisa qualitativa com trabalho de campo em uma cidade de grande porte da região Sudeste doBrasil. Foram realizadas 15 entrevistas individuais com trabalhadoras(es) da saúde de duascomunidades quepossuem vivências de VA. Resultados: vivências de violência estatal e de gruposarmados, e ocorrência de tiroteios, as(os) trabalhadoras(es) relatam sentimentos de medo, receios,desespero e impotência face à VA, dentre outros. Sobre a saúde, relatam: necessidade do uso demedicação controlada, ansiedade, insônia, “nervoso”, pânico, choro, tremores, aumento dapressão arterial, sensação de morte, trauma, dentre outros. Foi verificado, no caso dastrabalhadoras, uma maior preocupação com suas famílias que habitam nas favelas nas quaistrabalham. Os sofrimentos estão relacionados às interrupções da assistência à saúde das pessoasda comunidade e aos prazeres, como o reconhecimento da população e de colegas pelo cuidadoprestado. Conclusão: a VA em territóriosvulnerabilizados é um tipo de violência que trazimplicações na vida, na subjetividade, na saúde e nas emoções de trabalhadoras(es) em saúde. Introduction: Armed violence (AV) in vulnerable territories is a reality in urban centers that puts the community and workers in situations of fear, apprehension, anxiety, concerns etc. Objective: To discuss the emotions and health of health workers who have experienced or are still experiencing VA in their workplaces. Methodology: qualitative research with fieldwork in a large city in the Southeast region of Brazil. Fifteen individual interviews were carried out with health workers from two communities that have AV experiences. Results: experiences of state and armed groups violence; occurrence of shootings and the workers report feelings of fear, apprehension, despair, impotence in the face of AV, among others. Regarding health, they report: need to use controlled medication, anxiety, insomnia, “nervous”, panic, crying, tremors, increased blood pressure, feeling of death, trauma, among others. It was verified, in the case of workers, a greater concern with their families who live in the slums where they work. Sufferin
ISSN:1852-8759
1852-8759