Meninos negros na literatura infantil e juvenil: corpos ausentes
Invisibilização ou sub-humanização são as principais características dos corpos negros na literatura infantil e juvenil desde seu surgimento. Especialmente os meninos negros tiveram como marca a estereotipia e a vulnerabilidade. Apenas nas últimas décadas é que esse panorama vem, lentamente, se modi...
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Veröffentlicht in: | REVELL : Revista de Estudos Literários da UEMS 2020 (25), p.284-310 |
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Hauptverfasser: | , , |
Format: | Artikel |
Sprache: | por |
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Online-Zugang: | Volltext |
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Zusammenfassung: | Invisibilização ou sub-humanização são as principais características dos corpos negros na literatura infantil e juvenil desde seu surgimento. Especialmente os meninos negros tiveram como marca a estereotipia e a vulnerabilidade. Apenas nas últimas décadas é que esse panorama vem, lentamente, se modificado e mesmo assim muito mais propício para a menina negra do que para o menino-personagem. Por isso o interesse do presente artigo é de analisar, em caráter comparativo, esses dois momentos: em que o menino negro tem sua voz e identidade vilipendiadas e, mais recentemente, vem sendo representado de modo mais altivo. No primeiro grupo estão os livros “Dito, o negrinho da flauta”, de Pedro Bloch (1983) e “Manobra Radical”, de Edith Modesto (2003), analisados por meio de categorias adaptadas de Maria Anória J. Oliveira (2003). Já as obras do segundo grupo são: “Chuva de manga”, de James Rumford (2005), “O chamado de Sosu”, de Meshack Asare (2005) e “Panquecas de Mama Panya”, de Mary e Rich Chamberlin (2005), títulos analisados a partir do conceito de “infancialização”. O que se anuncia, neste estudo, é um panorama ainda frágil sobre a representatividade do menino negro na literatura infantil e juvenil disponível no mercado editorial brasileiro. |
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ISSN: | 2179-4456 2179-4456 |