Indexação fundamental no Brasil: uma estratégia competitiva?

Resumo Objetivo: Este artigo analisa a indexação fundamental em relação ao IBrX 100 e a fundos de investimentos em ações selecionados no período entre junho de 2003 e maio de 2015. Essa estratégia se baseia na ponderação por indicadores fundamentalistas e não por preços de mercado. Metodologia: Fora...

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Veröffentlicht in:Revista brasileira de gestão de negócios 2018-09, Vol.20 (3), p.361-377
Hauptverfasser: Roquete, Raphael Moses, Leal, Ricardo Pereira Câmara, Campani, Carlos Heitor
Format: Artikel
Sprache:por
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Zusammenfassung:Resumo Objetivo: Este artigo analisa a indexação fundamental em relação ao IBrX 100 e a fundos de investimentos em ações selecionados no período entre junho de 2003 e maio de 2015. Essa estratégia se baseia na ponderação por indicadores fundamentalistas e não por preços de mercado. Metodologia: Foram formados índices ponderados segundo alguns indicadores fundamentalistas das empresas incluídas no IBrX 100. O método de ponderação fundamental dos índices considera o peso de cada ação como a razão entre valor nominal de determinado fundamento para uma ação e o somatório do mesmo fundamento para todas as empresas. Este artigo também considera uma ponderação ordinal. Resultados: Os resultados mostram que a indexação fundamental não apresenta retornos e alfas positivos e significativos depois que se ajusta um modelo de cinco fatores de risco e se consideram custos de transação. A ponderação ordinal sugere que esses resultados não são influenciados por valores extremos dos fundamentos. A evidência também sugere que os índices fundamentais podem se sair melhor em momentos de baixa do mercado brasileiro de ações. Contribuições: De forma geral, os índices fundamentais se assemelham a value stocks e não apresentam retorno anormal. Essa evidência, portanto, é consistente com a inexistência de produtos financeiros que empreguem esse método de ponderação no Brasil.
ISSN:1983-0807
1806-4892
1983-0807
DOI:10.7819/rbgn.v20i3.3261