APENDICITE AGUDA EM GESTANTE DE 32 SEMANAS: RELATO DE CASO

Incidindo em 1 dentre 1500 gestações anualmente, a apendicite constitui-se em emergência cirúrgica em nosso meio, sendo a indicação mais comum de cirurgia por condições não obstétricas durante a gestação. Pode apresentar clínica inespecífica, devido às alterações anatômicas e fisiológicas advindas c...

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Veröffentlicht in:Acta Biomedica Brasiliensia 2018-04, Vol.9 (1), p.178-183
Hauptverfasser: RIOS, Davi Muzi, VIEIRA, Vitória Conrado, SILVA, João Romário Gomes da, XIMENES, Luciana, ALTOÉ, Gisela Machado, CERQUEIRA, Jocieli Locatelli, ARAÚJO, Lucas Wilson Ferreira de
Format: Artikel
Sprache:eng ; por
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Beschreibung
Zusammenfassung:Incidindo em 1 dentre 1500 gestações anualmente, a apendicite constitui-se em emergência cirúrgica em nosso meio, sendo a indicação mais comum de cirurgia por condições não obstétricas durante a gestação. Pode apresentar clínica inespecífica, devido às alterações anatômicas e fisiológicas advindas com a gravidez. Auxiliando na investigação diagnóstica dispomos de exames laboratoriais, e de imagem, sendo a ultrassonografia a primeira escolha. O tratamento é realizado por meio de antibióticoterapia associado à apendicectomia, podendo ser por via laparoscópica ou por laparotomia. Apresenta baixa mortalidade materna, excetuando casos de perfuração apendicular. O risco de óbito fetal eleva-se nos casos de apendicite perfurada, peritonite generalizada ou abscesso. O presente estudo tem por objetivo relatar um caso de apendicite aguda ocorrido numa gestante de 32 semanas que fora internada na maternidade do Hospital São José do Avaí, Itaperuna-RJ. Será realizada breve revisão bibliográfica em livros conceituados, além de plataformas online como Medline e Scielo, acerca do tema em pauta, observando as características gerais desta patologia e as suas peculiaridades durante o período gestacional, além de análise da conduta tomada comparando com a literatura. Concluímos que a apendicite é uma patologia relativamente comum dentre as gestantes, que embora apresente diagnóstico dificultado, este deve ser sempre suspeitado em quadros de dores abdominais e devidamente excluídos ou confirmados com a utilização de exames adequados, pois o retardo no seu diagnóstico pode elevar o risco de perfuração do apêndice, com consequente aumento do risco de óbito fetal. Palavras chave: gestação, apendicite, diagnóstico.
ISSN:2236-0867
2236-0867
DOI:10.18571/acbm.167