Constituição e feminismo entre gênero, raça e direito: das possibilidades de uma hermenêutica constitucional antiessencialista e decolonial
In the attempt to using gender and race as categories of reading and interpretation of the Brazilian Constitution, in its 30 years of existence, this article brings, at first a discussion about legal language to establish it as performativity. Alongside this, it presents Law as part of coloniality....
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Veröffentlicht in: | História (Passo Fundo.) 2018, Vol.18 (3), p.343-365 |
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1. Verfasser: | |
Format: | Artikel |
Sprache: | por |
Schlagworte: | |
Online-Zugang: | Volltext |
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Zusammenfassung: | In the attempt to using gender and race
as categories of reading and interpretation
of the Brazilian Constitution, in its
30 years of existence, this article brings,
at first a discussion about legal language
to establish it as performativity. Alongside
this, it presents Law as part of coloniality.
With these two theoretical bases,
performativity and coloniality, it understands
the Constitution as a performative
text that creates realities and that, in
order to be interpreted in an anti-essentialist
and decolonial feminist way, must
reveal and reinscribe its colonial heritage.
The defense of a constitutional hermeneutic
of gender and race, will then
be written by thinking the body as a legal
category, denaturalizing the understandings
we have about it and taking
it in its multiple forms and experiences
to allow more in our readings about the
human in Law and constitutionalism.
Na tentativa de utilizar gênero e raça como categorias de leitura e interpretação da Constituição brasileira, nesses seus trinta anos de existência, o presente artigo promove, em primeiro lugar, uma discussão sobre a linguagem jurídica, para assentá-la como performatividade, e, em segundo, apresenta o direito como parte da colonialidade. Com essas duas bases teóricas, a performatividade e a colonialidade, entende-se a Constituição como texto performativo que cria realidades e que, para que possa ser interpretada de modo feminista, antiessencialista e decolonial, precisa revelar e reinscrever essa sua herança colonial. A defesa de uma hermenêutica constitucional de gênero e raça, assim, passará por pensar o corpo como categoria jurídica, desnaturalizando as compreensões que temos a seu respeito e tomando-o em suas múltiplas formas e vivências, para permitir mais em nossas leituras sobre o humano no direito e no constitucionalismo.
En el intento de utilizar género y raza
como categorías de la lectura e interpretación
de la Constitución brasileña, en
estos 30 años de existencia, el presente
artículo promueve, en primer lugar, una
discusión sobre el lenguaje jurídico para
asentarla como performatividad. Al lado
de eso, presenta el Derecho como parte
de la colonialidad. Con estas dos bases
teóricas, la performatividad y la colonialidad,
entiende la Constitución como
texto performativo que crea realidades y
que, para que pueda ser interpretada de
modo feminista anti-esencialista y decolonial,
necesita revelar y reinscribir esa
su herencia colonial. La defensa de una
hermenéutica constituci |
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ISSN: | 2238-8885 2238-8885 |