A Idéia de Equilíbrio e o Espírito Vitoriano: entre clássicos e neoclássicos

O pensamento econômico ocidental, desde sua fundação com a Escola Clássica até a chamada “Revolução Keynesiana”, teve como principal pilar de sustentação a idéia de Equilíbrio. Dos clássicos aos neoclássicos, entendeu-se que o funcionamento “natural” dos mercados conduziria otimamente a um ponto est...

Ausführliche Beschreibung

Gespeichert in:
Bibliographische Detailangaben
Veröffentlicht in:Intellèctus 2007, Vol.6 (1)
1. Verfasser: Barreiros, Daniel de Pinho
Format: Artikel
Sprache:por
Online-Zugang:Volltext
Tags: Tag hinzufügen
Keine Tags, Fügen Sie den ersten Tag hinzu!
Beschreibung
Zusammenfassung:O pensamento econômico ocidental, desde sua fundação com a Escola Clássica até a chamada “Revolução Keynesiana”, teve como principal pilar de sustentação a idéia de Equilíbrio. Dos clássicos aos neoclássicos, entendeu-se que o funcionamento “natural” dos mercados conduziria otimamente a um ponto estável entre oferta e procura, o que tornava as intervenções “não-econômicas” nas relações entre produtores e consumidores um elemento pernicioso. Neste trabalho, analisamos as principais idéias destes intelectuais em torno da questão do Equilíbrio, relacionando sua consolidação no século XIX ao “espírito do tempo” vitoriano, defendendo a idéia de que, em função do “otimismo”, os neoclássicos descartaram de seus sistemas teóricos as mudanças relacionadas à Segunda Revolução Industrial.
ISSN:1676-7640