Avaliação das infecções hospitalares em pacientes críticos em um centro de terapia intensiva

Introdução: A infecção hospita­lar (IH), que atinge principalmente os Centros de Tratamento Intensivo (CTIs) das unidades hospitalares, é considerada um problema de saúde pública pela Organização Mundial de Saúde. Diante disso, este estudo objetivou determinar a prevalência de infecção hospitalar em...

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Veröffentlicht in:Revista da Universidade Vale do Rio Verde 2012, Vol.10 (2), p.148-163
Hauptverfasser: Rocha, José Ricardo, Martins de Souza Siqueira, Vanessa, Souza, Walene de Cássia, Cândido, Rui Barbosa Rodrigues, Pereira, Caroline Aparecida de Souza, Batista Ferreira, Eric, de Souza, Walnéia Aparecida, Podestá, Márcia Helena Miranda Cardoso
Format: Artikel
Sprache:por
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Zusammenfassung:Introdução: A infecção hospita­lar (IH), que atinge principalmente os Centros de Tratamento Intensivo (CTIs) das unidades hospitalares, é considerada um problema de saúde pública pela Organização Mundial de Saúde. Diante disso, este estudo objetivou determinar a prevalência de infecção hospitalar em um Centro de tratamento Intensivo. Metodologia: Trata-se de um estudo epidemiológico descritivo, do tipo transversal e retrospectivo, realizado no CTI para pacientes adultos de um Hospital Público do Sul de Minas Gerais. Participaram do estudo 62 pacientes. Os dados foram coletados por meio de registro nos prontuários referentes ao período de janeiro a abril de 2009. Resultados: A prevalência de IH no CTI foi de 19,35%. Com relação à patologia de base, foi elevada a porcentagem de internações por doenças cardiovasculares (50%). Os sítios de maior prevalência de IH foram as pneumonias (50%) e infecção do trato urinário (33,3%). Nas culturas realizadas, predominaram Staphylococcus sp (45,5) e os microrganismos Acinectobacter sp, Klebsiella sp e Pseudomonas sp (27,3%). Os antimicrobianos mais utilizados foram ceftriaxona (58,3%) e ampicilina sulbactam, ciprofloxacin, metronidazol, clindamicina (25%). Os fatores de risco fortemente correlacionados com a ocorrência de infecção hospitalar no CTI foram a gravidade da doença de base, os procedimentos invasivos e o tempo de permanência no CTI. Conclusões: Os resultados deste estudo, apesar de ter sido realizado por  um curto período de tempo, contribuem para mostrar como está a prevalência de IH em hospitais públicos e para fortalecer a importância de um programa de controle de infecção hospitalar efetivo com um maior envolvimento dos profissionais de saúde.  
ISSN:1517-0276
2236-5362
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