O Espaço e o Poder: por uma práxis no planejamento urbano autônomo
The purpose of this article is to reiterate the notion of territory, understood as the space of power relations, to deconstruct the idea of a centralized and exclusionary power and thus contribute to the understanding of autonomous planning practices and insurgent movements. The denial of the idea t...
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Veröffentlicht in: | Revista paranaense de desenvolvimento 2014 (126), p.131-145 |
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Hauptverfasser: | , , |
Format: | Artikel |
Sprache: | por |
Schlagworte: | |
Online-Zugang: | Volltext |
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Zusammenfassung: | The purpose of this article is to reiterate the notion of territory, understood as the space of power relations, to deconstruct the idea of a centralized and exclusionary power and thus contribute to the understanding of autonomous planning practices and insurgent movements. The denial of the idea that the State is the ultimate symbol of power allows visualization of a set of micropowers that are configured in daily life in various forms and scales. These micropowers manifest in recent political movements that often do not dialogue with the political bodies established by the State, but rather with issues relating to everyday conflicts experienced by urban society. However, in a crisis context of legitimation of state power, we must be seeking new strategies for recognizing and seizing such conflicts as a way of broadening the dialogue with society. In this perspective, the explanation of everyday conflict is thus considered the main strategy of building autonomy, which, in turn, is the basis for building a committed urban planning development with socio-spatial ingredient.
O objetivo deste artigo é reiterar a noção de território, compreendido como o espaço das relações de poder, para desconstruir a ideia de um poder centralizado e excludente e contribuir, assim, para o entendimento de práticas autônomas de planejamento e movimentos insurgentes. A negação da ideia de que o Estado é o símbolo máximo de poder permite a visualização do conjunto de micropoderes que se configuram no cotidiano em diversas formas e escalas. Esses micropoderes se manifestam em movimentos políticos recentes que, muitas vezes, não dialogam com as instâncias políticas estabelecidas pelo Estado, mas, sim, principalmente, com questões relativas aos conflitos cotidianos vividos pela sociedade urbana. Nesse sentido, em um contexto de crise de legitimação de poder do Estado, cabe salientar a importância de se buscar novas estratégias de reconhecimento e apreensão de tais conflitos como forma de ampliar o diálogo com a sociedade. Nessa perspectiva, a explicitação do conflito cotidiano será, assim, considerada a principal estratégia de construção da autonomia, que, por sua vez, é o ingrediente básico para a construção de um planejamento urbano comprometido com o desenvolvimento socioespacial.
El propósito de este artículo es reiterar la noción de territorio, comprendido como espacio de las relaciones de poder, para deconstruir la idea de un poder centralizado y excluyente y por lo tanto con |
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ISSN: | 2236-5567 2236-5567 |