Padrão de ponta-onda Contínua durante o sono na epilepsia parcial idiopática: relato de um caso sem alterações neuropsiquiátricas

Introdução: A epilepsia benigna da infância com descargas centro-temporais, também conhecida como epilepsia Rolândica, é uma epilepsia parcial idiopática que acomete crianças e apresenta evolução favorável, com normalização do padrão eletroencefalográfico durante a adolescência. Alguns casos, entre...

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Veröffentlicht in:Revista ciências médicas e biológicas 2014-02, Vol.12 (4), p.520
Hauptverfasser: Gifoni, Angela Rodrigues, Veiga, Marielza Fernandez, Toralles, Maria Betânia Pereira
Format: Artikel
Sprache:eng
Online-Zugang:Volltext
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Beschreibung
Zusammenfassung:Introdução: A epilepsia benigna da infância com descargas centro-temporais, também conhecida como epilepsia Rolândica, é uma epilepsia parcial idiopática que acomete crianças e apresenta evolução favorável, com normalização do padrão eletroencefalográfico durante a adolescência. Alguns casos, entretanto podem apresentar uma evolução atípica, com o surgimento do padrão de ponta-onda contínua durante o sono no EEG e distúrbios neurológicos graves. Objetivo: Descrever os aspectos clínicos, eletroencefalográficos e a resposta ao tratamento de uma paciente com Epilepsia Rolândica que evoluiu de forma atípica, apresentando o padrão eletroencefalográfico de ponta-onda contínua durante o sono, sem alterações neuropsiquiátricas. Metodologia: Relato de caso clínico a partir da obtenção dos dados clínicos e resultados de exames registrados em prontuário médico. Resultados: A paciente inicialmente apresentava um quadro de epilepsia Rolândica com manifestações atípicas, após tratamento com Oxcarbazepina evoluiu com padrão ponta-onda contínua no sono no eletroencefalograma e piora na frequência de crises epilépticas. Apresentou melhora transitória com a troca da medicação para Lamotrigina, mas o controle definitivo das crises só ocorreu com o Sultiame. Em nenhum momento teve alteração cognitiva ou comportamental. Conclusão: A epilepsia benigna da infância com descargas centro-temporais pode apresentar uma evolução com quadro clínico mais grave e a medicação deve ser reavaliada nesses casos. O tratamento deve objetivar o controle das crises e a preservação das funções cognitivas.
ISSN:1677-5090
2236-5222
DOI:10.9771/cmbio.v12i4.9205