Topologia das principais proteínas da membrana e do citoesqueleto eritrocitário

A membrana eritrocitária está ligada à um esqueleto subjacente via proteínas de membrana integrais, as quais, juntamente com as proteínas esqueléticas atuam no sentido de estabelecer a forma e as propriedades mecânicas da célula.Os eritrócitos constituem um mecanismo eficaz de transporte de gases no...

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Veröffentlicht in:Revista ciências médicas e biológicas 2013-08, Vol.12 (1), p.106
Hauptverfasser: Pinto, Wagner De Jesus, De Marialva, José Eduardo, Guida Cardoso, Silvana Maria, Arcanjo Areas, Miguel
Format: Artikel
Sprache:eng
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Beschreibung
Zusammenfassung:A membrana eritrocitária está ligada à um esqueleto subjacente via proteínas de membrana integrais, as quais, juntamente com as proteínas esqueléticas atuam no sentido de estabelecer a forma e as propriedades mecânicas da célula.Os eritrócitos constituem um mecanismo eficaz de transporte de gases no sangue, função essa facilitada por sua geometria discoide e bicôncava. São células sujeitas a altas pressões impostas pelo sistema artério-venoso e sujeitas a grandes deformações em decorrência ao passarem atravésde capilares com 2 a 3 μm de diâmetro. A membrana plasmática e o citoesqueleto eritrocitário apresenta papel extremamente importante na capacidade de deformação celular do eritrócito e na manutenção da integridade estrutural da célula. Anormalidades na fração proteica que compõem a membrana e o citoesqueleto eritrocitário (glicoforina, proteína de banda 3, espectrinas, proteína 4.1, anquirina dentre outras) tem impacto direto na deformidade celular. Defeitos nessas proteínas alteram as funções eritrocitárias e amorfologia celular causando esferocitose, estomatocitose, eliptocitose dentre outras alterações do formato celular. O estudo topológico das proteínas que estão presentes na membrana do eritrócito e em seu citoesqueleto constitui uma fonte rica de informações para compreender de forma mais plena a função desses elementos na fisiologia celular e também nas disfunções celulares.
ISSN:1677-5090
2236-5222
DOI:10.9771/cmbio.v12i1.6422