Contradição ou contrariedade?: Cirne-Lima e a necessidade de correção do suposto sistema circular de Hegel

This is a challenge to one of the central interpretational theses that Cirne-Lima defends on Hegel: that we should read "contradiction" as "contrariety". At first, I reconstruct Cirne-Lima's interpretation and raise two critiques: (i) Cirne-Lima ignores the origin of the con...

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Veröffentlicht in:Revista Eletrônica Estudos Hegelianos 2024-10, Vol.21 (39), p.161-189
1. Verfasser: Taufer, Felipe
Format: Artikel
Sprache:por
Online-Zugang:Volltext
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Beschreibung
Zusammenfassung:This is a challenge to one of the central interpretational theses that Cirne-Lima defends on Hegel: that we should read "contradiction" as "contrariety". At first, I reconstruct Cirne-Lima's interpretation and raise two critiques: (i) Cirne-Lima ignores the origin of the concept "contradiction" as applied to statements of conceptual identity; (ii) Cirne-Lima only pays attention to one type of incompatibility involved in the "negation" that constitutes contradiction and forgets Hegel's thesis on the “bound return to the ground”. In the final parts of my paper, I discuss the consequences of Cirne-Lima's interpretation. The consequence of (i) is the development of an interpretation that doesn’t regard anything beyond what Hegel calls "external reflection" ("is of predication") and ignores the role of "contradiction" in "inner reflection" ("is of identity"). That of (ii) is the interpretation of "contradiction" as a mere "play of opposites". I suggest that this last constraint is analogous to what Brandom calls "material incompatibility" and completely misses one of the main dimensions of Hegel’s “negative”: self-referential. To support my argument (i) I rely on Pippin's remarks on the Logic of Essence and, in the case of (ii), Bordignon's point that to be self-referential is a constitutive dimension of "determinate negation". Trata-se da contestação de uma das teses interpretativas centrais que Cirne-Lima defende sobre Hegel: a de que deveríamos ler “contradição” como “contrariedade”. No início, reconstruo a interpretação de Cirne-Lima e faço duas críticas: (i) Cirne-Lima ignora a origem do conceito “contradição” aplicada aos enunciados de identidade conceitual; (ii) Cirne-Lima atenta somente para um tipo de incompatibilidade envolvida na “negação” que constitui a contradição e esquece-se da tese de Hegel sobre o “regresso ao fundamento”. Nas partes finais do artigo, elaboro as consequências da interpretação de Cirne-Lima. A consequência de (i) é o desenvolvimento de uma interpretação que não vai além do que Hegel chama de “reflexão externa” (“é da predicação”) e ignora o papel da “contradição” na “reflexão interna” ( “é da identidade”). A de (ii) é a interpretação da “contradição” como “jogo de opostos”. Sugiro que esta última limitação é análoga ao que Brandom chama de “incompatibilidade material” e ignora uma das principais dimensões do que Hegel chama de o “negativo”: a autorreferencialidade. Para sustentar minha crítica (i) me apoio nos comentários de Pi
ISSN:1980-8372
1980-8372
DOI:10.70244/reh.v21i39.535