As percepções dos indivíduos das áreas urbana e rural sobre suas condições de vida

Analisa as percepções dos indivíduos acerca de suas condições de vida, com enfoque na questão macrorregional e urbana/rural. Cria indicadores de suficiência de renda, suficiência alimentar e satisfação alimentar construídos a partir da base de dados da Pesquisa de Orçamento Familiar (POF) de 2008-20...

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Veröffentlicht in:Revista econômica do Nordeste 2016-11, Vol.43 (4), p.51-70
Hauptverfasser: Do Monte, Paulo Aguiar, Da Cruz, Mércia Santos
Format: Artikel
Sprache:eng
Online-Zugang:Volltext
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Beschreibung
Zusammenfassung:Analisa as percepções dos indivíduos acerca de suas condições de vida, com enfoque na questão macrorregional e urbana/rural. Cria indicadores de suficiência de renda, suficiência alimentar e satisfação alimentar construídos a partir da base de dados da Pesquisa de Orçamento Familiar (POF) de 2008-2009, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Faz estimações aplicando o modelo logit ordenado de chances proporcionais parciais que ratificam a teoria econômica, ao inferir que as condições de vida dos indivíduos estão diretamente relacionadas ao seu nível de renda familiar, principalmente, e também ao seu grau de escolaridade e área onde residem. Os resultados mostram, ainda, os indicadores na região Nordeste, tanto nas áreas urbanas quanto rurais, significativamente piores, quando comparados aos das demais regiões do país, seja em relação à suficiência de renda (2,35 na área urbana e 2,19 na área rural contra 2,53 e 2,44, em média, nas áreas urbanas e rurais das demais regiões, respectivamente), à suficiência alimentar (2,39 na área urbana e 2,22 na área rural contra 2,52 e 2,42 das demais áreas, respectivamente) ou à satisfação alimentar (2,14 e 1,94 contra 2,23 e 2,11, respectivamente). Tal diagnóstico serve para reforçar, ainda mais, a necessidade de políticas sociais de valorização de renda das famílias mais pobres, visando a uma distribuição mais equitativa da renda e, consequentemente, à melhoria nas condições de vida.
ISSN:0100-4956
2357-9226
DOI:10.61673/ren.2012.249