Análise da disponibilidade de imagens Landsat e Sentinel para o Brasil

Neste trabalho, analisamos a disponibilidade de dados sem nuvens dos programas Landsat (refletância da superfície, 1982-2019) e Sentinel 2 (reflectância no topo da atmosfera, 2015-2019) no território brasileiro. No caso do Landsat, a quantidade de informações disponíveis aumenta consideravelmente em...

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Veröffentlicht in:Geografia, ensino & pesquisa ensino & pesquisa, 2020-12, p.e47
Hauptverfasser: Mas, Jean Francois, Sopchaki, Carlos Henrique, Braz Rabelo, Francisco Davy, Araújo, Francisca Soares de, Solórzano, Jonathan Vidal
Format: Artikel
Sprache:eng
Online-Zugang:Volltext
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Beschreibung
Zusammenfassung:Neste trabalho, analisamos a disponibilidade de dados sem nuvens dos programas Landsat (refletância da superfície, 1982-2019) e Sentinel 2 (reflectância no topo da atmosfera, 2015-2019) no território brasileiro. No caso do Landsat, a quantidade de informações disponíveis aumenta consideravelmente em 1999 com o início do Landsat 7. No entanto, principalmente devido à presença de nuvens, a disponibilidade de dados varia muito em espaço e tempo. O bioma Amazônia, em particular, apresenta escassez de dados com uma média de 0,72 observações válidas por mês e com cinco meses com menos de 0,4 observações válidas (dezembro a abril). Os biomas Caatinga e Mata Atlântica também apresentam, em menor grau, poucos dados (0,96 e 1,07 observações válidas por mês, em média). Entretanto, outros biomas, como o pampa, apresentam um número significativo de dados (1,44 observações válidas por mês em média para a pampa) distribuídos ao longo do ano de maneira mais regular. O Sentinel 2, devido à melhor resolução temporal,  permite alcançar um número maior de observações válidas por mês (cerca de 3 para a Amazônia e 4 para o Pampa). No entanto, a constelação de satélites Sentinel tornou-se totalmente operacional somente em 2018 e, para estudos de períodos históricos, o Landsat, eventualmente combinado com outros sensores, como CBERS ou SPOT, permanece sendo a base de muitos estudos.
ISSN:0103-1538
2236-4994
DOI:10.5902/2236499461324