Nem megera, nem boazinha: a voz desafiadora da “mulher rebelde” no drama shakespeariano
Este artigo tem como objetivo analisar três personagens femininas do cânone shakespeariano – Katherina, da comédia A megera domada (c. 1592-4); Paulina, do romance O conto do inverno (1611), e Lady Macbeth, da tragédia Macbeth (1605-6) – à luz do conceito de “mulher rebelde” (UNDERDOWN, 1985). Parti...
Gespeichert in:
Veröffentlicht in: | Letras 2024-03 (67), p.84-99 |
---|---|
Hauptverfasser: | , |
Format: | Artikel |
Sprache: | eng |
Online-Zugang: | Volltext |
Tags: |
Tag hinzufügen
Keine Tags, Fügen Sie den ersten Tag hinzu!
|
Zusammenfassung: | Este artigo tem como objetivo analisar três personagens femininas do cânone shakespeariano – Katherina, da comédia A megera domada (c. 1592-4); Paulina, do romance O conto do inverno (1611), e Lady Macbeth, da tragédia Macbeth (1605-6) – à luz do conceito de “mulher rebelde” (UNDERDOWN, 1985). Partindo do uso feito por William Shakespeare do arquétipo cômico da megera (shrew), bem como da personagem histórica da barraqueira (scold), e considerando a justaposição nem sempre exata feita pela crítica literária dessas duas figuras, sugerimos que Shakespeare cria combinações variadas entre shrews e scolds, ultrapassando, como de hábito, as fronteiras entre comédia e tragédia, esfera pública e vida privada. |
---|---|
ISSN: | 1519-3985 2176-1485 |
DOI: | 10.5902/2176148575156 |