Por uma agricultura contra-hegemônica: a função social das escolas no território camponês de Restinga Seca, RS
A produção agroecológica, o respeito à biodiversidade e o valor social da terra como bem comum a toda a humanidade, passam por uma educação contra-hegemônica. As políticas do modelo agrícola globalizado incidem nos lugares e territórios de vida camponesa e têm desterritorializado inúmeras escolas do...
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Veröffentlicht in: | Caderno de geografia (Belo Horizonte, Brazil) Brazil), 2020-07, Vol.30 (2), p.195 |
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Hauptverfasser: | , , |
Format: | Artikel |
Sprache: | eng |
Online-Zugang: | Volltext |
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Zusammenfassung: | A produção agroecológica, o respeito à biodiversidade e o valor social da terra como bem comum a toda a humanidade, passam por uma educação contra-hegemônica. As políticas do modelo agrícola globalizado incidem nos lugares e territórios de vida camponesa e têm desterritorializado inúmeras escolas do campo e seus sujeitos no Brasil. O objetivo deste texto é socializar um estudo sobre a relação entre o agronegócio e a desterritorialização de escolas do campo no município de Restinga Seca, Rio Grande do Sul. Em uma abordagem qualitativa, a análise utilizou-se de uma pesquisa de campo, fundamentando-se em teóricos que fazem uma crítica ao agronegócio e, por consequência, aos problemas socioeconômicos e culturais vivenciados pelo campesinato. A territorialização das escolas do campo e sua função social são essenciais à emancipação dos sujeitos por meio da educação para uma agricultura contra-hegemônica, viável e sustentável. Defendemos o reconhecimento e a ampliação do território epistemológico camponês como forma de resistência e emancipação. |
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ISSN: | 0103-8427 2318-2962 |
DOI: | 10.5752/P.2318-2962.2020v30nesp2p195 |