A SUAVIZAÇÃO DE RESULTADOS CRIA VALOR PARA OS ACIONISTAS?

O presente estudo teve como objetivo verificar a influência da prática de suavização de resultados nos retornos das ações das empresas listadas na B3. A amostra foi constituída de 193 empresas, cujos dados foram tomados trimestralmente entre 2010 e 2019, culminando em 6.044 observações. Os dados for...

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Veröffentlicht in:E-Locução 2024-12, Vol.1 (26), p.25
Hauptverfasser: CARVALHO DA SILVA, RICARDO, MOURA LAMOUNIER, WAGNER, HENRIQUE DIAS DE SOUZA, GUSTAVO, LIMA PINHEIRO, JULIANO
Format: Artikel
Sprache:eng
Online-Zugang:Volltext
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Beschreibung
Zusammenfassung:O presente estudo teve como objetivo verificar a influência da prática de suavização de resultados nos retornos das ações das empresas listadas na B3. A amostra foi constituída de 193 empresas, cujos dados foram tomados trimestralmente entre 2010 e 2019, culminando em 6.044 observações. Os dados foram submetidos ao software Excel para estimar o indicador de suavização de Eckel (1981) e o nível de suavização de Leuz, Nanda e Wysocki (2003). A seguir, todas as variáveis foram submetidas ao software Stata, por meio do qual foram estimadas as regressões em dados em painel. O resultado não foi significativo, portanto, não é possível afirmar, com base na amostra e no período utilizados, que existe alguma influência da prática de suavização sobre os retornos de ações das empresas no mercado brasileiro e, por conseguinte, na geração de valor ao acionista. Demais conclusões vão ao encontro da literatura que trata do assunto e identificaram que o valor Market-to-Book e os lucros por ações tendem a aumentar os retornos das ações, ao passo que o endividamento pode promover a sua redução. O estudo testou, também, a variável do Novo Mercado, e concluiu que o fato das empresas estarem listadas nesse segmento diferenciado não permite afirmar que geram melhores retornos que as demais empresas da B3.
ISSN:2238-1899
2238-1899
DOI:10.57209/e-locucao.v1i26.610