Evolução temporal e distribuição espacial da morte materna em um estado da Amazonia Brasileira
A mortalidade vem sendo incorporada, pelas Nações Unidas, com um dos objetivos do Desenvolvimento do Milênio, apesar dos índices permanecerem elevados em alguns países. Objetivou-se analisar a magnitude da mortalidade materna no estado do Pará, no período de 2016 a 2021. Trata-se de um estudo ecológ...
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Veröffentlicht in: | Delos (Málaga) 2024-11, Vol.17 (61), p.e2617 |
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Format: | Artikel |
Sprache: | eng |
Online-Zugang: | Volltext |
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Zusammenfassung: | A mortalidade vem sendo incorporada, pelas Nações Unidas, com um dos objetivos do Desenvolvimento do Milênio, apesar dos índices permanecerem elevados em alguns países. Objetivou-se analisar a magnitude da mortalidade materna no estado do Pará, no período de 2016 a 2021. Trata-se de um estudo ecológico, com as Regiões de Saúde como unidade de análise. Utilizou-se dados do Sistema de Informação de Mortalidade e do Sistema de Informação de Nascidos Vivos. As tendências lineares das razões da mortalidade materna e o valor percentual anual foram calculados utilizando o software Microsoft® Excel®. O intervalo de confiança e o p-valor foram calculados pelo software livre R Core Team. As distribuições geográficas das razões da mortalidade materna por Regiões de Saúde, para os anos de 2016 a 2019 e 2020 a 2021, foram realizadas no software QGis 3.36. Dos 736 óbitos maternos, 85,4% ocorreram em ambiente hospitalar; 65,5% foram por causas diretas, com predomínio da hipertensão (31,33%) e da hemorragia (23,03%). As causas indiretas representaram 31,4% do total da mortalidade materna, com maior frequência de Covid-19 (38,96%). A tendência linear da razão da mortalidade materna apresentou-se estatisticamente significativa em 76% das Regiões de Saúde. A evolução temporal da razão da mortalidade materna, nas Regiões de Saúde e no estado do Pará, apresentou-se de forma heterogênea. Este estudo apontou para a evolução temporal com continuidade de altas razões de mortalidade materna em todas as Regiões de Saúde, caso medidas que visem a sua redução não sejam implementadas pelo Estado. |
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ISSN: | 1988-5245 1988-5245 |
DOI: | 10.55905/rdelosv17.n61-077 |