Diagnóstico de Influenza A (H1N1): vantagens dos testes rápidos em relação aos testes convencionais

O Myxovirus influenzae, conhecido como Influenza, é um vírus de RNA de fita simples, dividido em tipos A, B e C, sendo os tipos A e B responsáveis por epidemias sazonais. A Influenza A, em particular, é subdividida com base nas glicoproteínas hemaglutinina (H) e neuraminidase (N), com o subtipo H1N1 sendo especialmente notável pela sua alta taxa de propagação e mutação. Este estudo tem como objetivo descrever as vantagens dos testes rápidos em comparação aos métodos tradicionais no diagnóstico do H1N1. A pesquisa foi realizada através de uma revisão sistemática de artigos científicos, monografias e manuais técnicos disponíveis em 2019. A seleção incluiu artigos em português e inglês que abordavam H1N1 e métodos diagnósticos em humanos. Foram encontrados 3.154 artigos, dos quais 97 foram selecionados para leitura completa, resultando em 9 artigos incluídos na análise final. Os resultados indicam que testes rápidos, como o SOFIA e outros RIDTs, são promissores por oferecerem diagnósticos rápidos e acessíveis, facilitando decisões clínicas e a administração de antivirais. No entanto, esses testes apresentam limitações em sensibilidade, necessitando de confirmação com métodos mais precisos como a RT-PCR. Conclui-se que, apesar das limitações, os testes rápidos são essenciais para o controle e tratamento eficazes do H1N1, destacando a necessidade de desenvolvimento contínuo de diagnósticos mais específicos, sensíveis e de baixo custo.