Transexualidade e o dizer psicanalítico

A transexualidade é atualmente definida como o desejo persistente de viver e ser aceito como uma pessoa do sexo oposto. Essas pessoas podem apresentam enorme sofrimento psíquico por causa de seu sexo anatômico e almejam submeter-se as cirurgias ou tratamentos hormonais para redefinirem seus corpos....

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Veröffentlicht in:Cuadernos de educación y desarrollo 2024-01, Vol.16 (1), p.3041-3052
Hauptverfasser: Da Silva, Francisco André, De Mello, Ivana Suely Paiva Bezerra
Format: Artikel
Sprache:eng
Online-Zugang:Volltext
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Beschreibung
Zusammenfassung:A transexualidade é atualmente definida como o desejo persistente de viver e ser aceito como uma pessoa do sexo oposto. Essas pessoas podem apresentam enorme sofrimento psíquico por causa de seu sexo anatômico e almejam submeter-se as cirurgias ou tratamentos hormonais para redefinirem seus corpos. Enquanto, a travestilidade é uma vivência de gênero discordante do sexo biológico, em que a pessoa travesti usa vestimentas do gênero oposto chegando a modificar seus corpos, sem a intenção de redefinir sua genitália. Em 2018, o Conselho Federal de Psicologia despatologizou essas identidades, por entendê-las como mais uma expressão da diversidade de gênero e sexual. O objetivo geral deste estudo foi conhecer as opiniões das psicólogas de orientação psicanalítica sobre o processo de despatologização da transexualidade. O presente artigo é derivado de uma pesquisa de campo, qualitativa e quantitativa, tendo como lócus a cidade de João Pessoa-PB. A amostra foi selecionada por conveniência. Foram entrevistadas três psicólogas de orientação Psicanalítica com mais de 10 anos de atuação. As entrevistas foram averiguadas pela Análise de Conteúdo de Bardin e apontaram que todas as psicólogas entrevistadas foram favoráveis ao processo de despatologização das identidades transexuais. Embora ligassem essas identidades a um discurso de vitimização, estas compreendem a experiência dos transgêneros a luz de sua abordagem clínica, como um caminho de constituição subjetiva, sem deixar de levar em consideração as variáveis políticas e sociais na compreensão dos fenômenos do preconceito e discriminação vivenciados pelas pessoas que estão no transito dos gêneros.
ISSN:1989-4155
1989-4155
DOI:10.55905/cuadv16n1-158