Tratamentos farmacológicos e não medicamentosos para TDAH em crianças: uma revisão

O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é um distúrbio do neurodesenvolvimento em crianças, caracterizado por desatenção, hiperatividade e impulsividade. Este estudo revisou tratamentos farmacológicos e não medicamentosos, documentando suas características, benefícios e limitações...

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Veröffentlicht in:Revista JRG de Estudos Acadêmicos 2025-01, Vol.8 (18), p.e181788
Hauptverfasser: Campos, Artur Rodrigues de Oliveira, Alves, Elcio Moreira, Silva, Juliana Lilis da, Amâncio, Natália de Fátima Gonçalves
Format: Artikel
Sprache:eng
Online-Zugang:Volltext
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Beschreibung
Zusammenfassung:O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é um distúrbio do neurodesenvolvimento em crianças, caracterizado por desatenção, hiperatividade e impulsividade. Este estudo revisou tratamentos farmacológicos e não medicamentosos, documentando suas características, benefícios e limitações. A pesquisa consistiu em uma revisão integrativa de literatura com 21 estudos publicados entre 2020 e 2024, obtidos em bases como PubMed, SciELO e BVS. Os tratamentos farmacológicos, principalmente com estimulantes como metilfenidato e lisdexanfetamina, demonstraram eficácia na redução de sintomas, mas apresentam efeitos colaterais, como insônia e perda de apetite, além de possíveis impactos no desenvolvimento cerebral a longo prazo. Entre as terapias não medicamentosas, a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) destacou-se por melhorar o controle emocional e organizacional. A musicoterapia e a arteterapia facilitaram a expressão emocional e a interação social, enquanto a dietoterapia enfatizou o papel de nutrientes como ômega-3, ferro e zinco, com redução de açúcares e corantes artificiais. Atividades físicas, como a natação, foram associadas a melhorias na atenção e regulação emocional. O neurofeedback mostrou-se promissor, apesar de desafios metodológicos e baixa aceitação clínica. Conclui-se que o uso integrado de abordagens farmacológicas e não medicamentosas apresenta um modelo promissor no manejo do TDAH, especialmente em casos leves e moderados, promovendo qualidade de vida para os pacientes e suas famílias. No entanto, são necessários mais estudos comparativos robustos para avaliar a eficácia relativa de cada método.
ISSN:2595-1661
2595-1661
DOI:10.55892/jrg.v8i18.1788