Desmistificando a vacina: o impacto da imunização no controle da Covid-19

A COVID-19, causada pelo SARS-CoV-2, surgiu na China em 2019 e rapidamente se espalhou pelo mundo, levando a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma pandemia em 2020. O vírus demonstrou alta transmissibilidade e mortalidade, especialmente devido à sua potencial gravidade. Além dos impactos na saúde, a pandemia causou significativas consequências socioeconômicas no Brasil, como aumento do desemprego, fome e mudanças nas rotinas familiares, de trabalho e estudo. Diante desse cenário, houve um esforço emergencial para a produção de vacinas, com o objetivo de mitigar os efeitos da pandemia. Dessa forma, esse trabalho buscou analisar a imunização contra a COVID-19, desmistificando conceitos e discutindo o impacto da vacinação no controle da pandemia, além de promover a conscientização e adesão à vacinação. Para isso, foi realizada uma revisão integrativa de literatura em bases de dados como Scielo, PubMed, Lilacs e BVS, além de boletins do Governo Federal, com artigos publicados entre 2020 e 2024, nos idiomas português, inglês e espanhol. Sendo assim, constatou-se que a vacinação no Brasil começou em janeiro de 2021, com as vacinas AstraZeneca e CoronaVac, priorizando grupos de risco. Posteriormente, vacinas de outros laboratórios, como Pfizer, Janssen e Moderna (Spikevax), foram incluídas no Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a COVID-19. Desse modo, a vacinação foi crucial para reduzir hospitalizações e mortes, além de aliviar a pressão sobre os sistemas de saúde. Esse processo também facilitou o controle de surtos e contribuiu para a recuperação econômica e social durante a pandemia. Assim, a imunização contra a COVID-19 demonstrou ser uma ferramenta essencial no enfrentamento da pandemia, ajudando a proteger vidas e a restabelecer a normalidade.