UMA ANÁLISE DA EMIGRAÇÃO PORTUGUESA NO CONTEXTO DAS POLÍTICAS COLONIAIS DO ESTADO NOVO, NA SEGUNDA METADE DO SÉCULO XX: UMA REVISÃO
Os movimentos populacionais migratórios tornaram-se, na historiografia, itens componentes das narrativas possíveis a respeito das construções de identidade, pertencimento e origem dos Estados e nações modernas. O objetivo do presente estudo foi realizar uma revisão integrativa da literatura, a fim d...
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Veröffentlicht in: | Revista Foco 2024-07, Vol.17 (7), p.e5694 |
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Hauptverfasser: | , |
Format: | Artikel |
Sprache: | eng |
Online-Zugang: | Volltext |
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Zusammenfassung: | Os movimentos populacionais migratórios tornaram-se, na historiografia, itens componentes das narrativas possíveis a respeito das construções de identidade, pertencimento e origem dos Estados e nações modernas. O objetivo do presente estudo foi realizar uma revisão integrativa da literatura, a fim de compreender a emigração portuguesa no contexto das políticas coloniais do Estado Novo, na segunda metade do século XX. Foi feita uma busca das referências das bases Periódicos CAPES, Google Scholar e Pubmed em dezembro de 2023. A busca permitiu a identificação de 9 artigos que se adequaram aos critérios dispostos e estabelecidos. A partir da análise dos dados, foi possível verificar que 88, 8% dos artigos indicaram que a emigração de portugueses no período do Estado Novo teve índices crescentes principalmente em direção à África e América Latina. Os emigrantes eram formados principalmente por indivíduos em busca de melhores condições econômicas de vida e ao longo do tempo acabavam criando correntes de solidariedade, proporcionando investimentos nas terras colonizadas e busca por novos colonos em Portugal. Entretanto, 11, 2% dos artigos indicam que no final do Estado Novo houve movimento de emigração de cunho político em direção principalmente a outros países da Europa Ocidental e América Latina. 11,2% dos artigos indicam que o Estado Novo português intensificou os gastos com os processos de colonização na África no âmbito das guerras anticoloniais. Portanto, foi possível concluir que os movimentos emigratórios em Portugal decresceram com fim do Estado Novo; os migrantes que, em geral, saíam de Portugal em direção a países da África como Angola, por exemplo, passaram a voltar devido às guerras anticoloniais. A partir de então, os movimentos migratórios direcionaram-se em maior medida para outras regiões da Europa ocidental com fluxo inferior aos movimentos de imigração. |
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ISSN: | 1981-223X 1981-223X |
DOI: | 10.54751/revistafoco.v17n7-097 |