ESTUDO DA COMPOSIÇÃO QUÍMICA E MICROBIOLÓGICA DAS ARGILAS DE USO COSMÉTICO EM MANAUS
No Estado do Amazonas encontramos uma diversidade grande de argilas que são destinadas, essencialmente, para o setor de cerâmica e pouco se conhece sobre sua aplicação e utilização como cosmético ou medicinal. Além disso, existe uma carência de pesquisas e literaturas sobre a utilização do uso das a...
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Veröffentlicht in: | Revista Foco 2024-01, Vol.17 (1), p.e4175 |
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Hauptverfasser: | , , , |
Format: | Artikel |
Sprache: | eng |
Online-Zugang: | Volltext |
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Zusammenfassung: | No Estado do Amazonas encontramos uma diversidade grande de argilas que são destinadas, essencialmente, para o setor de cerâmica e pouco se conhece sobre sua aplicação e utilização como cosmético ou medicinal. Além disso, existe uma carência de pesquisas e literaturas sobre a utilização do uso das argilas, apesar de serem muita utilizadas na área de beleza e terapias alternativas dificilmente encontram-se publicações que abordam esse tema no Brasil e muito raramente no Amazonas. Nos últimos anos, verificamos um aumento crescente na preferência por tratamentos de saúde e estética em produtos com base em argilas. Os vários benefícios da argila como cosméticos, a facilidade de acesso e o baixo valor do produto tem provocado um intenso consumo de argilas em feiras e mercados da cidade de Manaus sem que estudos tenham sido realizados para atestarem a qualidade e segurança, especialmente, em relação a presença de metais pesados e bactérias nocivas à saúde humana. Este fato motivou a realização desta pesquisa que visa identificar a presença de metais pesados e microrganismos nas argilas usadas como cosméticos em Manaus através de fluorescência de raios- x e análises microbiológica. Para o estudo, foram adquiridos cosméticos e argilas em pó em feiras e nos principais comércios da cidade de Manaus. Amostras de argila branca in natura, utilizadas na produção de cosméticos, foram coletadas de uma jazida situada no Km 25 da BR 174. Em laboratório, a argila in natura foi submetida à ensaios de fluorescência de raios X (FRX) para identificar a composição química (a concentração de óxidos e os metais pesados). As análises microbiológicas para detecção de microrganismos foram realizadas na argila branca in natura e em uma amostra de argila comercializada. Os resultados das análises foram comparados com os dados consagrados na literatura cientifica que trata da pesquisa sobre argila para uso terapêutico e medicinal e com base nas resoluções RDC no 79/2000 e RDC no 48/2006 da ANVISA para verificar se estão dentro dos parâmetros recomendados para tal uso. Os resultados revelaram que as argilas não possuem metais pesados e não foram encontrados microrganismos, estando a argila apta para o consumo. |
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ISSN: | 1981-223X 1981-223X |
DOI: | 10.54751/revistafoco.v17n1-093 |